26° 25° | Rio de Janeiro - RJ

Dólar | 5.30

seta de subida seta de descida

Euro | 1.52

seta de subida seta de descida

Peso | 3.20

seta de subida seta de descida

lupa
lupa
lupa
BRASIL

Movimentos sociais farão atos em embaixada e consulados dos EUA

Na próxima sexta-feira, uma onda de manifestações promete tomar conta das principais cidades do Brasil, organizada por centrais sindicais e movimentos sociais, como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Eles se reunirão em frente à embaixada e consul

30/07/2025

30/07/2025

Na próxima sexta-feira, uma onda de manifestações promete tomar conta das principais cidades do Brasil, organizada por centrais sindicais e movimentos sociais, como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Eles se reunirão em frente à embaixada e consulados dos Estados Unidos. A razão? Uma medida que abala a soberania nacional: o tarifaço dos EUA, que teve sua entrada em vigor adiada para 6 de agosto, conforme decreto do presidente Donald Trump.

Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), não mediu palavras em entrevista à Agência Brasil, classificando o tarifaço como uma "agressão à soberania". É uma medida que coloca o Brasil como alvo específico, apontou Nobre, enfatizando que não é apenas uma questão comercial, mas uma intervenção política grave.

Como o Brasil está reagindo ao tarifaço?

Para abandonar qualquer clima de passividade, Nobre sinaliza que o Brasil precisa reagir firmemente, longe de ceder a qualquer forma de chantagem dos EUA. "É como aquele valentão da escola que rouba o lanche dos menores. Se você não resistir, ele vai querer o lanche todo dia", alertou.

Em sua fala, Nobre reforça que o Brasil, além de possuir uma grande economia, deve buscar mercados alternativos. "Não podemos, de forma alguma, ceder", afirmou, instigando uma postura de resistência.

Quem o tarifaço ameaça primeiro?

Os primeiros setores a sentirem os danos do tarifaço, segundo Nobre, serão os de produção de madeira e ferro-gusa, já que a exportação desses produtos aos EUA é considerável. Contudo, ele destaca que o Brasil dispõe de meios para mitigar possíveis demissões.

Quais são os mecanismos de proteção ao emprego? Antecipação de férias, feriados coletivos e layoff - suspensão temporária de trabalho ou redução de horário/salário. "Antes de se falar em demissões, todas essas opções precisam ser esgotadas", ponderou Nobre.

O que está programado para as manifestações?

Além de defender a soberania nacional, as manifestações agendadas reivindicarão:

  • Fim da escala 6x1;
  • Isenção do imposto de renda até R$ 5 mil;
  • Taxação dos super ricos;
  • Redução da jornada de trabalho;
  • Não ao PL da devastação;
  • Contra a pejotização irrestrita;
  • Fim do genocídio em Gaza.

Os atos terão locais e horários definidos. Em São Paulo, começam às 10h no Consulado dos EUA, enquanto outras capitais, como Salvador, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Recife, e Florianópolis, terão suas próprias concentrações ao longo do dia.



Com informações da Agência Brasil

Tags