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BRASIL

Agosto Lilás dedica mês ao combate à violência contra a mulher

Imagina um mundo em que as mulheres possam viver sem medo. Esse é o ideal por trás do Agosto Lilás, uma campanha lançada pelo Ministério das Mulheres, que tem início neste mês, dedicado a combater a violência doméstica e os feminicídios no Brasil. A inten

31/07/2025

31/07/2025

Agosto Lilás

Imagina um mundo em que as mulheres possam viver sem medo. Esse é o ideal por trás do Agosto Lilás, uma campanha lançada pelo Ministério das Mulheres, que tem início neste mês, dedicado a combater a violência doméstica e os feminicídios no Brasil. A intenção é clara: transformar a realidade dos números alarmantes que continuam a crescer. Em 2024, foram registrados 1.492 feminicídios, conforme o 19° Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Além disso, uma pesquisa revelou que mais de 21,4 milhões de mulheres brasileiras com 16 anos ou mais enfrentaram alguma forma de violência em um período de apenas 12 meses. É uma realidade que não pode mais ser ignorada.

No programa Bom Dia, Ministra, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, compartilhou detalhes das ações planejadas para este mês. É um período não apenas de conscientização, mas também de celebração do aniversário da Lei Maria da Penha, promulgada há 19 anos e um marco na proteção dos direitos das mulheres.

O que o governo está fazendo contra o feminicídio?

Ao longo de agosto, o governo federal está empenhado para que todos os estados do Brasil assinem o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. Atualmente, somente 14 estados firmaram acordos de cooperação técnica, mas o objetivo é estender essa rede de proteção a todo o país. "Quando um estado assina o pacto, temos um plano de trabalho para implementar atividades de prevenção e combate às violências", explicou a ministra.

Estações como as unidades básicas de saúde, centros de assistência social, e até mesmo as praças públicas são consideradas espaços vitais para discussões e ações sobre a violência contra a mulher. Cada uma dessas frentes traz consigo a esperança de que, com informação e ação, vidas poderão ser salvas.

Por que as cidades são tão importantes nesse combate?

A ocupação das praças das cidades brasileiras pelo tema da violência contra a mulher é uma poderosa estratégia. A ministra Márcia Lopes enfatiza que a exemplo dos gestores municipais, todos podem contribuir. Ela acredita que o envolvimento dos prefeitos é crucial: "Se cada prefeito, em cada cidade desse país, disser, uma vez por dia, ‘aqui nesta cidade nós não teremos violência contra a mulher’, isso vai mudar".

Eventos nos Cras, Creas e outras entidades são essenciais para que a sociedade civil se engaje, desmistificando a violência como algo aceitável e fortalecendo a cultura de paz e respeito.

Como os casos recentes refletem a urgência da campanha?

Infelizmente, atrocidades como a tentativa de feminicídio em Natal, onde uma mulher foi brutalmente agredida por seu namorado dentro de um elevador, são exemplos tristes da violência baseada em gênero. A ministra descreveu o caso como "uma situação horrorosa" e reforçou a importância de os homens estarem envolvidos nas discussões sobre o combate à violência.

Conforme destacado por ela, "nós temos que entender que foi uma determinação histórica pelo machismo, pelo autoritarismo do mundo e que a gente não pode conceber, achar que isso é natural, que é normal". Chamar a atenção para essa realidade e buscar ativamente a mudança é o que o Agosto Lilás propõe, rumo a um Brasil mais seguro para todas.

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Com informações da Agência Brasil

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