A V Conferência Estadual de Políticas para Mulheres do Paraná trouxe à tona discussões essenciais sobre o fortalecimento das redes de atendimento às mulheres no estado. Realizada em Foz do Iguaçu, esta conferência não apenas aprovou novas propostas de políticas públicas, mas também elegeu 105 delegadas que representarão o Paraná na V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, evento organizado pelo Ministério das Mulheres em Brasília.
Secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná, Leandre Dal Ponte, durante Conferência Estadual de Políticas para Mulheres. Foto: Robson Mafra/Divulgação
O que aconteceu na conferência estadual?
Durante três dias intensos, mais de mil mulheres se reuniram, entre representantes da sociedade civil e gestoras de políticas públicas, vindas de mais de 200 cidades do Paraná. Instrumento de consulta pública, a conferência destacou a pluralidade de vozes e realidades das mulheres. Confira algumas das propostas que ganharão destaque:
- Ampliação da licença-maternidade e paternidade;
- Fomento à cultura com perspectiva de gênero;
- Defesa do parto humanizado no SUS;
- Paridade de gênero no poder Legislativo.
Quais são as propostas de âmbito estadual?
Entre as prioridades do âmbito estadual estão:
- Cotas para promoção de mulheres em cargos de liderança;
- Acolhimento psicossocial a vítimas de violência;
- Financiamento de projetos para justiça climática e educação ambiental.
Quais são as expectativas para a conferência nacional?
A Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres retorna após dez anos, e promete ser um marco na construção do novo Plano Nacional de Políticas para Mulheres. Sob o tema "Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas", a conferência vai consolidar as propostas discutidas em nível estadual e local de 29 de setembro a 1º de outubro, em Brasília. Acompanhe as datas e esteja presente neste movimento crucial para o futuro das políticas femininas no Brasil.
Confira as datas das conferências estaduais.
Conforme ressaltou a secretária Leandre Dal Ponte: “A força que temos está na pluralidade de vozes”. Estejam atentas às etapas que vêm por aí, pois a construção de políticas para mulheres é um trabalho coletivo e contínuo que requer sua participação.
Com informações da Agência Brasil