Você sabia que a COP30 está criando ondas de discussão por todo o mundo? O evento mais importante sobre mudanças climáticas está programado para acontecer em Belém, no Pará. Mas será que essa escolha é definitiva? Recentemente, surgiu uma polêmica envolvendo o preço das hospedagens na cidade sede, com valores tão altos que levantaram preocupações entre negociadores internacionais. Eles chegaram a expressar seus receios em uma carta à ONU, preocupados que não conseguiriam participar.
Por que não existe um plano B para a COP30?
Em meio a essas questões, o presidente da COP30, o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, declarou que não existe nenhum plano B. Os preços em Belém estão de dez a quinze vezes mais altos do que o normal, mas, segundo ele, isso não será um empecilho. "Os preços estão muitíssimos mais altos. Então, há uma operação em curso para assegurar que todos os países, mesmo os mais pobres, possam vir para a COP", afirmou Corrêa do Lago durante uma coletiva de imprensa.
Qual o impacto dos preços altos das hospedagens?
Não foram apenas os negociadores internacionais que manifestaram preocupação. Delegações de países menos desenvolvidos, como pequenas ilhas e nações africanas, também reagiram negativamente. Mas há ações sendo planejadas para contornar essa situação, tais como a reserva de quartos com valores acessíveis para algumas delegações. Não é apenas sobre os delegados; o embaixador fez questão de lembrar que o evento tem que acomodar a sociedade civil, ONGs, o setor privado e cientistas.
O que diz o governo sobre a logística do evento?
O ministro das Cidades, Jader Filho, está otimista quanto à cidade-sede. Apesar das críticas referentes ao preço das hospedagens, ele confia que uma solução será encontrada: "A COP vai ser em Belém, em novembro deste ano. A intenção é mostrar para o mundo a realidade de uma cidade amazônica."
O que esperar do evento em Belém?
O evento promete ser grandioso, com uma expectativa de reunir cerca de 50 mil pessoas, incluindo representantes de mais de 190 países, além de organizações internacionais, empresas, comunidades indígenas e movimentos sociais. Será a primeira conferência climática da ONU na Amazônia, trazendo o foco do mundo para as riquezas e desafios dessa região.
No entanto, há incertezas sobre a infraestrutura atual de Belém para lidar com tal volume, especialmente sem a cooperação completa da rede hoteleira local. Procuramos por um representante, mas não obtivemos resposta até o fechamento desta matéria.
Com informações da Agência Brasil