Agosto Lilás chegou mais uma vez, trazendo consigo a conscientização necessária para o combate à violência contra as mulheres no Brasil. A cada ano, surge a Operação Shamar, cujo nome em hebraico evoca a proteção, a vigilância e o cuidado. Essa iniciativa se une ao esforço nacional para enfrentar a violência doméstica e o feminicídio, mobilizando cerca de 50 mil agentes em 2 mil cidades do país, uma verdadeira força-tarefa que persiste até o dia 4 de setembro.
O mês de agosto remonta ao aniversário da Lei Maria da Penha, que, em breve, completa seus 19 anos de promulgação. O Ministério das Mulheres reforça a importância dessa legislação, enquanto amplifica as ações da operação. Está curioso para saber como esse exército de agentes vai agir? Acompanhe e descubra como a operação se desdobra para conter a violência de gênero.
O que acontece durante a Operação Shamar?
Durante o período da operação, uma força-tarefa empenhada intensifica o atendimento às mulheres em situação de violência, além de garantir o cumprimento de medidas protetivas de urgência e mandados de prisão. As denúncias recebidas pelo Ligue 180 serão tratadas com prioridade, encaminhadas diretamente para pontos focais estaduais da operação. Essa é uma tentativa de agilizar os atendimentos e fortalecer os laços entre os diferentes órgãos envolvidos.
Qual é o impacto das atividades educativas da operação?
Em números, R$ 2 milhões são direcionados para custear as diárias de policiais em deslocamento e para implementar ações educativas sobre prevenção à violência de gênero. "As atividades educativas buscam fortalecer a prevenção e sensibilizar diferentes públicos sobre os direitos das mulheres e os canais de apoio, reforçando a importância da atuação conjunta da sociedade no combate à violência", destacou o comunicado do Ministério das Mulheres.
Como a operação se integra a outros programas?
A operação não caminha sozinha: está alinhada ao Programa Mulher Viver sem Violência, que objetiva integrar e ampliar os serviços de atendimento às mulheres em todo o Brasil. A ideia é dar visibilidade às iniciativas da segurança pública, sistema de justiça e políticas de proteção, além de fomentar denúncias e quebrar o ciclo de violência.
Quem são os parceiros da Operação Shamar?
Coordenação é a chave do sucesso. Liderada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, a operação conta com o apoio da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres. Participam também órgãos como a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, a Secretaria Nacional de Políticas Penais, o Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro, entre outros.
Você está pensando que são muitos agentes envolvidos? Sim, eles vêm de todas as secretarias de segurança pública das 27 unidades da Federação. Inclusão é uma prioridade, demonstrada pela participação das polícias civis, militares, técnico-científicas, penais, dos corpos de bombeiros militares, além das guardas municipais, fazendo uso de centros integrados de comando e controle ou estruturas similares.
Com informações da Agência Brasil