Você já se perguntou qual o impacto real das iniciativas contra a violência doméstica no Brasil? Bem, a recente Operação Shamar 2025 promete fazer a diferença em aproximadamente dois mil municípios Brasil afora. Trata-se de uma força-tarefa dedicada ao enfrentamento à violência doméstica e ao feminicídio, e faz parte da agenda do Agosto Lilás, um mês especial para conscientização sobre esse grave problema social.
Até o dia 4 de setembro, cerca de 50 mil agentes de segurança pública estarão atuando diretamente com o objetivo de atender mulheres em situação de violência e garantir o cumprimento de mandados de prisão e medidas protetivas de urgência. As denúncias captadas pelo serviço Ligue 180, que é a Central de Atendimento à Mulher, receberão atenção especial nos estados através dos pontos focais da operação. Um esforço que envolve um investimento de R$ 2 milhões por parte do governo federal, visando também a educação preventiva sobre violência de gênero.
Como a Operação Shamar busca mudar este cenário de violência?
Diante de um cenário cruel, onde segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2024, quatro mulheres foram mortas diariamente, a Operação Shamar vem como uma promessa de mudança. Não apenas para conter, mas também para educar e prevenir. É a maior resposta até hoje desde 2015, quando a série histórica começou a ser mapeada.
Quais são os números que mais chocam?
Com um total de 1.492 casos de feminicídios em 2024, este número não só é alarmante, como revela um aumento expressivo nos casos de tentativas de feminicídio, que somaram 3.870 no último ano – um aumento de 19% em relação ao ano anterior. As estatísticas não param: as agressões registradas contra mulheres subiram de 256.584 para 257.659 casos.
Esses dados intensificam a urgência de iniciativas como a Operação Shamar e demonstram a importância de manter o engajamento na luta pelos direitos das mulheres. Não restam dúvidas de que esforços coletivos e integrados são essenciais para que possamos, de fato, construir um futuro mais seguro e igualitário para todas.
Com informações da Agência Brasil