Uma nova era de proteção e apoio às mulheres cariocas está a caminho com a Casa da Mulher Brasileira do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (4), a pedra fundamental deste centro de 3,5 mil metros quadrados foi lançada. Este projeto faz parte do Agosto Lilás, uma iniciativa nacional para conscientizar e combater a violência contra as mulheres. Localizado em São Cristóvão, zona norte da capital, o terreno foi cedido pela União por meio do programa Imóvel da Gente, com investimento federal de R$ 19 milhões.
Lançamento da pedra fundamental da Casa da Mulher Brasileira no Rio- Fernanda Sabença/Divulgação
Mas o que exatamente oferecerá a Casa da Mulher Brasileira para transformar a realidade das mulheres? Este espaço inovador, parte do programa "Mulher Viver sem Violência", promete oferecer um atendimento integrado e humanizado, que vai desde o apoio psicossocial até a assistência jurídica e policial. Serviços essenciais estarão disponíveis em um só local, com áreas dedicadas para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Casa Abrigo, Defensoria Pública e mais.
Como será o atendimento na Casa da Mulher Brasileira no Rio de Janeiro?
A Casa da Mulher Brasileira no Rio deseja ser um farol de esperança. Com uma estrutura abrangente, oferecerá serviços de apoio psicossocial, jurídico e policial em um único local. Desta forma, as mulheres não precisarão enfrentar a jornada difícil de busca por auxílio em diferentes pontos da cidade. Ali, estarão disponíveis serviços como Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Casa Abrigo, Promotoria, Juizado de Violência Doméstica e suporte médico e psicossocial.
O que a Casa da Mulher Brasileira em Volta Redonda promete para o Sul Fluminense?
A capital não será o único município a contar com esse suporte. Em breve, Volta Redonda também terá sua Casa da Mulher Brasileira, no bairro Sessenta, com 1.377 metros quadrados e um investimento estadual de R$ 9,5 milhões. Ambas as unidades estão previstas para serem concluídas até agosto de 2026, quando a Lei Maria da Penha, símbolo de luta e proteção, completará 20 anos.
“A nossa pergunta tem que ser sempre essa: onde estão as mulheres deste estado em cada um dos 92 municípios? Como elas vivem, o que elas passam, que tipo de realidade elas enfrentam, o que elas sonham, o que elas precisam, porque o estado brasileiro do nível federal, estadual ou municipal, tem a obrigação de assegurar que toda a população brasileira tenha o direito de ser feliz, de se sentir pertencente, de ser dignificada”, destacou a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.
Entre os destaques do atendimento, a Casa da Mulher Brasileira contará com oficinas de inclusão produtiva e espaços seguros para as crianças enquanto as mães utilizam os serviços. Ali, haverá um alojamento que funcionará como uma casa de passagem, permitindo que as mulheres não precisem transitar entre serviços variados, ou enfrentem descasos em sua busca por ajuda. “É isso que nós não queremos”, enfatizou a ministra.
“Teremos uma casa de passagem, um serviço integrado onde as mulheres poderão estar aqui com absoluta segurança. Não precisarão ficar indo de serviço em serviço, de encaminhamento em encaminhamento. Às vezes ela vai em um, dois e não vai em outros e isso tudo volta, retrocede e ela continua sendo vítima de violência,” concluiu.
O governador Cláudio Castro vê a Casa da Mulher Brasileira como um marco no combate à violência contra a mulher e no fortalecimento da rede de apoio. Nas palavras da secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, a expectativa é que este não seja apenas um edifício, mas um verdadeiro símbolo de esperança e proteção.
Com informações da Agência Brasil