25° 22° | Rio de Janeiro - RJ

Dólar | 5.30

seta de subida seta de descida

Euro | 1.52

seta de subida seta de descida

Peso | 3.20

seta de subida seta de descida

lupa
lupa
lupa
BRASIL

Começa, em Brasília, a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas

Nesta segunda-feira, algo histórico começou a ganhar forma em Brasília: a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas. Sob o olhar vigilante de Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, as vozes das mulheres originárias do Brasil clamaram por dire

04/08/2025

04/08/2025

Nesta segunda-feira, algo histórico começou a ganhar forma em Brasília: a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas. Sob o olhar vigilante de Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, as vozes das mulheres originárias do Brasil clamaram por direitos e pela proteção de seus corpos e terras, um movimento que não aceita mais o silêncio nem a violência. Nas palavras da ministra durante o evento realizado no Espaço Cultural Ibero-Americano, "nunca mais vamos permitir silenciar as nossas vozes".

Mas, o que está por trás dessa força renovada e desse grito de resistência? Com o tema "Mulheres Guardiãs do Planeta pela cura da Terra", o evento espera reunir até cinco mil mulheres dos seis biomas brasileiros, um verdadeiro mosaico de culturas e lutas. A conferência é coordenada pelos Ministérios dos Povos Indígenas e das Mulheres, apoiada pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade.

O que está em jogo na conferência?

A cerimônia de abertura trouxe Joenia Wapichana, presidente da Funai, que reforçou a urgência de fortalecer o coletivo feminino indígena. Ela destacou a importância de incluir essas necessidades no orçamento do plano plurianual até 2027. "Chega de violência contra os corpos femininos," declarou, trazendo à tona um dos temas mais prementes: o combate à violência de gênero.

Quem apoia essa causa?

A participação das ministras Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, e Márcia Lopes, das Mulheres, na abertura da conferência, mostra a importância que o governo federal está dando ao movimento. Essa união de forças políticas e sociais visa não apenas discutir, mas implementar mudanças reais.

Quais são os principais temas abordados?

Os debates na conferência estão organizados em cinco eixos temáticos cruciais:

  • Direito e Gestão Territorial
  • Emergência Climática
  • Políticas Públicas e Violência de Gênero
  • Saúde
  • Educação e Transmissão de Saberes Ancestrais para o Bem Viver

Cada tema traz uma proposta de reflexão e ação, buscando melhorias concretas no cotidiano das mulheres indígenas.

Quais serão os próximos passos?

No encerramento do evento, um pacote de políticas públicas voltado especificamente para as mulheres indígenas será entregue ao Governo Federal. Trata-se de um momento crucial, que antecede a IV Marcha das Mulheres Indígenas, marcada para 7 de agosto, reforçando a continuidade dessa luta por direitos e reconhecimento.



Com informações da Agência Brasil

Tags