Nos dias de hoje, a segurança das mulheres ainda enfrenta desafios significativos. O Rio de Janeiro está sendo palco de uma importante iniciativa contra a violência doméstica: a Operação Shamar. Essa ação integra o Agosto Lilás, uma campanha nacional de conscientização contra a violência à mulher, em memória à Lei Maria da Penha, comemorando seu 19º aniversário.
Desde o início do mês, segundo a delegada Gabriela Von Beauvais, do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher, foram realizadas mais de 130 prisões de agressores. A eficiência da operação é destacada pelo dado de 137 prisões já contabilizadas entre os dias 1 e 6 de agosto, culminando em mais de 40 prisões apenas no "Dia D".
Por que a denúncia é tão importante?
Gabriela Von Beauvais alerta sobre a triste constatação de que 78% das vítimas de feminicídio em 2023 não tinham registros de ocorrência ou medidas protetivas em vigor. Este dado ressalta a importância crucial de denunciar agressões e buscar proteção legal.
"Procurar a polícia e solicitar a sua medida protetiva salva vidas."
Como enfrentar a violência contra a mulher?
A violência contra a mulher não é um problema isolado. Responsabilidade de todos, deve ser combatida em conjunto por toda a sociedade. "A violência contra a mulher diz respeito a toda a sociedade", destaca a delegada. Quebrar o ciclo de violência e denunciar são passos essenciais para a mudança.
"Mulher, quebre o ciclo da violência. Você não está sozinha, denuncie."
O que esperar da operação até setembro?
A Operação Shamar continua ativa até 4 de setembro, trazendo também ações socioeducativas em escolas, espaços públicos e redes sociais impulsionadas pela Secretaria de Segurança. Este movimento é coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, com colaboração de entidades como a Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres.
A ação mobiliza as secretarias de segurança pública em todas as 27 unidades da Federação, envolvendo diversos níveis e forças de segurança, como polícias civis, militares, técnico-científicas, penais, além do Corpo de Bombeiro Militar e das Guardas Municipais. Essa estrutura robusta é um esforço conjunto para garantir proteção e conscientização em torno desse importante tema.
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Com informações da Agência Brasil