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BRASIL

Exposição no Rio reúne obras de artistas negros do Brasil e EUA

Já parou para pensar nas conexões profundas que existem entre os povos afrodescendentes do Brasil e dos Estados Unidos? É exatamente essa ideia que a exposição Ancestral: Afro-Américas explora através das artes visuais. Até o dia 1º de setembro, no CCBB R

08/08/2025

08/08/2025

Já parou para pensar nas conexões profundas que existem entre os povos afrodescendentes do Brasil e dos Estados Unidos? É exatamente essa ideia que a exposição Ancestral: Afro-Américas explora através das artes visuais. Até o dia 1º de setembro, no CCBB Rio de Janeiro, você tem a oportunidade de se encantar com as obras de cerca de 160 artistas negros icônicos de ambos os países.

Entre as oito salas expositivas, encontram-se trabalhos de talentos como Abdias Nascimento e Sonia Gomes. Artistas emergentes também marcam presença, como é o caso das brasileiras Gabriela Marinho e Geviane, ao lado da norte-americana Simone Leigh, nome de destaque por ser a primeira mulher afro-americana a representar os Estados Unidos na Bienal de Veneza. Simone Leigh

O que torna a exposição Ancestral: Afro-Américas tão especial?

A exposição comemora os 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, focando na riqueza das culturas afrodescendentes que moldaram essas nações. A curadora Ana Beatriz Almeida destaca: "Essa exposição é celebrativa de uma data importante. É um reconhecimento de que foram as pessoas trazidas da África que construíram esses dois países."

Quais são os pontos altos dessa mostra imperdível?

Um dos marcos da exhibition é a presença das "joias de crioula". Esse conjunto de adornos era usado por mulheres negras que conquistaram a liberdade no Brasil colonial, principalmente na Bahia. Além disso, você encontrará uma seleção de arte africana que ajuda a contar essa história de conexões.

Como os artistas se conectam com suas comunidades?

"Muito do nosso interesse na seleção de artistas era entender como eles se conectam com suas comunidades", explica Ana Beatriz Almeida. Essa troca cultural e retratação de temas são refletidas nas obras que integram a exposição, permitindo ao público uma imersão em cada narrativa.

Por que a reflexão sobre o passado é tão importante?

A atualidade do impacto do período escravagista é destacada na exposição. "Percebemos, no dia a dia, como a escravidão ainda é presente e suas sequelas diretas no Brasil e nos Estados Unidos", ressalta a curadora. A mostra convida você a refletir sobre eventos recentes e a ressignificação e resistência das comunidades negras.

Se você estiver pelo Rio de Janeiro, não perca a oportunidade de visitar essa exposição que já passou por São Paulo e Belo Horizonte. Ancestral Afro-América é aberta ao público de todas as idades, com classificação indicativa livre e entrada gratuita.



Com informações da Agência Brasil

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