Nesta quarta-feira (13), o alerta de perigo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) trouxe à tona a preocupação de muitos com o tempo seco em diversas regiões do país. Se você está no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, ou em partes de Minas Gerais e do Paraná, além do Distrito Federal, deve ter percebido como o clima anda impiedoso. Trata-se de uma combinação que requer cuidados especiais, principalmente quando a umidade relativa do ar despenca para níveis preocupantes. Nos próximos dias, em cidades do Centro-Oeste como Goiânia, a umidade pode atingir alarmantes 15%, muito abaixo dos 60% recomendados pela Organização Mundial de Saúde.
Com a previsão de que esse cenário persista, os riscos não são desprezíveis. Além da potencial ocorrência de incêndios florestais, há impactos diretos na sua saúde. Sintomas como ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz são apenas o começo. A situação é séria e pede ações imediatas.
Como a umidade baixa afeta você e o que fazer?
A médica de clínica geral Suamy Goulart explica que, no intenso período de seca, cuidar da saúde é mais do que importante – é necessário. A dica é clara: você deve se manter bem hidratado, aumentando a ingestão de água e umidificando ambientes. "Durante metade do ano, não é muito bom usar o umidificador, mas agora, ele é essencial," destaca a médica.
- Hidrate-se: beba muita água para compensar o que você perde pelo ressecamento.
- Umidifique: utilize umidificadores em casa para aliviar os sintomas.
- Alimente-se bem: uma dieta balanceada pode ajudar a prevenir dores de cabeça e outros sintomas.
Quem deve ter mais cuidado?
Crianças e idosos são grupos especialmente vulneráveis ao clima seco, e os cuidados devem ser redobrados para eles. Evitar exercícios físicos nas horas mais quentes do dia é altamente recomendado.
Com todas essas informações em mente, você pode se preparar melhor para enfrentar essas condições climáticas desafiadoras, protegendo sua saúde e bem-estar. Lembre-se de sempre consultar especialistas quando necessário, como sugerido pela supervisão de Bianca Paiva.
Com informações da Agência Brasil