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BRASIL

Não vamos permitir preconceito contra a Região Norte, diz Sabino

Você já ouviu falar do evento COP30, que será realizado em novembro, em Belém? Este evento, importante para as discussões globais sobre mudanças climáticas, começou a gerar polêmica devido a uma restrição na venda de alimentos típicos dessa região, rica e

19/08/2025

19/08/2025

Você já ouviu falar do evento COP30, que será realizado em novembro, em Belém? Este evento, importante para as discussões globais sobre mudanças climáticas, começou a gerar polêmica devido a uma restrição na venda de alimentos típicos dessa região, rica em sabores e tradições. Imagine só, pratos icônicos como o açaí e tucupi estavam na berlinda, proibidos de fazer parte do cardápio!

O Ministro do Turismo, Celso Sabino, criticou abertamente essa restrição, descrevendo-a como um equívoco já reconhecido. Foi durante uma entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro", que ele destacou a importância desses ingredientes para a cultura local. "Houve um equívoco, já reconhecido por quem cometeu esse erro. O edital de seleção de quem iria fornecer os alimentos para a COP, nos espaços especiais, proibia a entrada dos principais ingredientes da nossa gastronomia. Veja só: açaí, tucupi e maniçoba", afirmou Sabino.

O que realmente motivou a proibição desses alimentos?

Você deve estar se perguntando: por que, afinal, proibir alimentos tão tradicionais em um evento global realizado precisamente onde eles fazem parte do dia a dia das pessoas? De acordo com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), que lançou o edital de seleção de fornecedores para o COP30, alimentos como açaí e tucupi foram considerados de "alto risco de contaminação". Nada justo, concorda?

Alimentos paraenses

Como isso impactou a reputação da gastronomia paraense?

Para o ministro Celso Sabino, essa decisão arranhou a imagem de uma culinária considerada uma das mais ricas e saborosas do mundo. "Evitar que esses produtos entrassem nas mesas da COP30 seria o mesmo que 'convidar as pessoas para uma churrascaria e, chegando na hora, dizer que não vai servir churrasco'." E ele complementa: "Ninguém falou do carneiro ou das comidas típicas que foram servidas, por exemplo, na COP de Dubai".

Qual é a percepção pública sobre a gastronomia de Belém?

Sabino denunciou o que chamou de um preconceito oculto contra a Região Norte e seu povo, argumentando que "a gastronomia de Belém é uma coisa que todo mundo reconhece como uma das maiores e mais deliciosas do planeta". Após um debate acalorado e críticas, a organização decidiu rever a restrição.

Qual foi o resultado das pressões contra a restrição?

A repercussão foi tão grande que a organização da COP30 modificou o edital, permitindo agora a presença dos sabores típicos paraenses na conferência. A nota oficial da OEI, seguida pela atuação do governo federal e pelo Ministro do Turismo Celso Sabino, anunciou a "errata" que incorporou de fato a culinária paraense. "A mudança foi feita pela OEI, após atuação do governo federal, por meio do ministro do Turismo".

Com isso, a confecção do cardápio da COP30 passará a priorizar empreendimentos coletivos e tradicionais, como cooperativas e associações locais, e destacar ainda mais a culinária e os ingredientes regionais. Que tal valorizar essa deliciosa diversidade? Afinal, no mínimo 30% dos insumos terão que vir da agricultura familiar, apoiando diretamente os produtores locais.



Com informações da Agência Brasil

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