Com menos de três meses até a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), surge uma preocupação comum para todos que planejam participar: a hospedagem. Mas, segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, essa preocupação não deve ser motivo de alarde. Ele garante que não faltarão acomodações para as delegações e que os preços serão mais justos. Sabino enfatiza que, após um aumento vertiginoso nos valores das diárias, com alguns hotéis e apartamentos cobrando somas exorbitantes, o governo agora está de olho nesses preços para evitar abusos.
Sabe qual era a média cobrada na última COP, em Baku, no Azerbaijão? 100 dólares por noite. E é em torno deste valor que o governo brasileiro espera manter as tarifas este ano. Sabino mencionou ainda que, para ONGs, movimentos sociais e outras delegações que não têm como arcar com alojamentos de 100 dólares para cima, soluções estão sendo estudadas.
Por que o turismo internacional não será impactado?
Você pode estar se perguntando se as sanções e dificuldades para obtenção de vistos para o Brasil, impostas pelos Estados Unidos, trarão algum prejuízo ao nosso turismo. Bem, o ministro do Turismo, Celso Sabino, traz uma visão otimista. Durante sua fala no programa Bom Dia, Ministro, da EBC, ele assegurou que essas questões não só não afetam negativamente, como podem até favorecer a vinda de turistas norte-americanos para o Brasil.
Qual é a estratégia para o setor de hospedagem e de alimentos?
Interessado em saber como o setor hoteleiro pretende se adaptar? Uma reunião está sendo agendada para os próximos dias entre representantes do setor e produtores de frutas, sucos e carne que usualmente exportam para os Estados Unidos. O objetivo é discutir formas de redirecionar esses produtos para consumo local, especialmente em hotéis e pousadas, fortalecendo, assim, a economia interna.
Com informações da Agência Brasil