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BRASIL

Polícia Civil e MP combatem quadrilha que praticava golpes virtuais

A manhã desta quarta-feira (27) começou agitada na capital paulista e em outras duas cidades do estado de São Paulo. A Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público, deflagrou uma operação ousada contra uma quadrilha de estrangeiros suspeitos de com

27/08/2025

27/08/2025

A manhã desta quarta-feira (27) começou agitada na capital paulista e em outras duas cidades do estado de São Paulo. A Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público, deflagrou uma operação ousada contra uma quadrilha de estrangeiros suspeitos de comandar golpes virtuais e lavagem de dinheiro. As autoridades estão executando 22 mandados de busca e apreensão, além de sete mandados de prisão, em São Paulo, São José dos Campos e Ibiúna.

O caso teve origem em Rosana, no interior paulista, após um residente denunciar um golpe do qual foi vítima. Um site turco, base de operações em Istambul, atraiu diversas vítimas pelo país, simulando promessas irresistíveis de retornos sobre investimentos. O resultado? Uma movimentação impressionante de mais de R$ 480 milhões em apenas oito meses. Vamos aprofundar na história e entender como esse esquema operava.

Como a quadrilha operava os golpes virtuais?

A estratégia dos golpistas começava com a criação de um portal digital, supostamente instalado em Istambul, atraindo vítimas com promessas de multiplicar investimentos. A confiança dos investidores era conquistada com falsas garantias de lucros significativos e rápidas transações. No entanto, os depósitos dessas pessoas serviam apenas para alimentar uma teia de enganação.

Como funcionava o esquema de lavagem de dinheiro?

A Secretaria Estadual da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) detalha que a lavagem de dinheiro seguia um esquema bem articulado. As quantias obtidas com os golpes eram inicialmente depositadas em contas digitais de "laranjas". Em seguida, essas contas eram controladas remotamente pelos criminosos, que transferiam o dinheiro para empresas fictícias, um método que visava mascarar a rastreabilidade dos recursos.

“Para encaminhar o valor aos membros da quadrilha sem que as autoridades desconfiassem, eles usavam fintechs e gateways, negócios tecnológicos que oferecem serviços financeiros inovadores, como créditos, seguros e financiamentos de forma digital, além de serem uma 'ponte' que conecta sites, lojas e outras empresas a instituições financeiras para processar transações”, explicou a SSP-SP.

Quais outras atividades a quadrilha realizava?

Além de ludibriar investidores, o esquema dos estrangeiros também prestava serviços para outras facções criminosas, auxiliando na ocultação de bens ilícitos. Conforme destacou o delegado Edmar Caparroz, “A quadrilha tinha um ciclo completo para dissimular a origem ilícita dos valores. Não eram só os golpes que esses suspeitos aplicavam, eles também ofereciam os serviços a outras organizações.” >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Este caso evidencia a crescente sofisticação dos crimes digitais e a importância da colaboração entre forças policiais para desmantelar tais esquemas. Continuar atento e informado é crucial para evitar cair em armadilhas semelhantes.



Com informações da Agência Brasil

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