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BRASIL

Cavernas brasileiras terão mapeamento e orientação de uso sustentável

Você já imaginou como é explorar o interior das cavernas brasileiras? Mais do que esconderijos de mistérios, essas cavidades naturais guardam vestígios riquíssimos da nossa história e cultura. É por isso que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

28/08/2025

28/08/2025

Você já imaginou como é explorar o interior das cavernas brasileiras? Mais do que esconderijos de mistérios, essas cavidades naturais guardam vestígios riquíssimos da nossa história e cultura. É por isso que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) uniram forças para mapear e proteger cavernas de alta relevância arqueológica, histórica, cultural e religiosa no Brasil. Esta parceria não só visa preservar esses lugares incríveis, mas também promover seu uso sustentável. Ficou curioso para saber mais?

Atualmente, o projeto está na fase inicial, e as primeiras cavernas identificadas ficam em Goiás, revelando registros rupestres e sepultamentos humanos que remontam a cerca de 12 mil anos atrás! A ideia é formar um Grupo de Trabalho com representantes de todo o país, coordenado pelo Iphan, e as atividades devem começar em breve, com expectativa de iniciar em setembro, envolvendo dez servidores do Iphan e dois do ICMBio.

Como será a colaboração entre Iphan e ICMBio?

Parceria Iphan e ICMBioDanilo Curado, arqueólogo do Iphan, nos esclarece que essa parceria é uma verdadeira união de forças. "Cavernas com sítios arqueológicos são de relevância máxima. A ação conjunta visa identificar sítios arqueológicos em cavernas, combinando as competências institucionais", explica Danilo. Em outras palavras, é a chance de juntar expertises para garantir não apenas a identificação, mas também a proteção dessas riquezas naturais.

Quais serão os produtos da iniciativa?

Dessa união, dois produtos principais estão previstos: um manual de boas práticas e um fluxograma. O manual servirá como guia para turistas, guias locais, prefeituras e comunidades, oferecendo diretrizes claras para que todas as visitas reforcem o papel educativo e causem o mínimo de impacto. Já o fluxograma pretende melhorar a ação pública com um procedimento técnico-operacional para avaliação histórica e cultural das cavidades.

O que vai constar no manual de boas práticas?

Danilo Curado explica: "Pretendemos escrever a várias mãos o que pode e o que não pode ser feito em cavernas com sítios arqueológicos.” Ele destaca que em pontos com pinturas rupestres, por exemplo, atividades como acender fogueiras, pichar ou escalar serão estritamente proibidas. O objetivo? Garantir que as gerações futuras também possam apreciar esses sítios únicos. Afinal, a perpetuidade dos sítios arqueológicos depende da nossa responsabilidade hoje.

Essas iniciativas serão amplamente divulgadas para comunidades, visitantes e operadores turísticos, marcando o início de uma nova era de conscientização e preservação. Quem sabe, um dia você mesmo não vai querer visitar essas cavernas e aprender mais sobre nossa história e cultura?



Com informações da Agência Brasil

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