Você sabia que São Paulo está vivendo um dos agostos mais secos dos últimos anos? Pois é, sem sinais de chuva neste domingo (31), a cidade encerra o mês com uma das menores médias de precipitação. Fica o alerta: o acúmulo registrado foi de apenas 13,5 mm, muito aquém dos 30,2 mm esperados. O que será que vem por aí?
Além do tempo seco, as temperaturas também surpreenderam, ficando abaixo do habitual. A mínima média foi de 12,4°C e a máxima de 23°C, um pouco inferiores às médias históricas de 13,4°C e 24,3°C. E aí, como lidar com essa baixa umidade nos próximos dias?
Como São Paulo encara a falta de chuva?
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) informa que o último agosto tão seco quanto este foi em 2020. E a previsão não é muito animadora: nos próximos dias, espera-se a elevação das temperaturas, mas sem chuva à vista, o que mantém o alerta quanto à umidade do ar.
Quais as medidas adotadas em resposta à estiagem?
A gravidade da situação levou o governo de São Paulo a agir. Na sexta-feira (29), a Sabesp anunciou a redução do volume de água retirado do Sistema Cantareira, importante reservatório do estado, que agora passará de 31 m³/s para 27 m³/s. A decisão foi necessária devido ao nível de armazenamento do Cantareira, que no domingo atingiu o preocupante índice de 34,6%.
Quais outras ações estão em andamento?
A situação demandou também uma redução na pressão da água nas madrugadas, especialmente na região metropolitana de São Paulo. Desde quarta-feira (27), a medida é aplicada das 21h às 5h, visando conservar água até que os reservatórios recuperem seus níveis. No domingo, os reservatórios registravam apenas 37,2% de capacidade.
Com informações da Agência Brasil