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Rádio Nacional da Amazônia celebra 48 anos de uma jornada recheada de histórias e transformações na região Norte do Brasil. Desde o seu lançamento, em 1º de setembro de 1977, a emissora se destacou ao levar música, informação e entretenimento a lugares muitas vezes distantes dos grandes centros, tornando-se uma ponte essencial entre a Amazônia e o mundo.
Com uma programação ao vivo, a comemoração dos 48 anos da rádio reuniu ouvintes e a equipe que fazem parte dessa história. A apresentadora Mara Régia, que acompanha a emissora desde os anos 70, declara emocionada: “É um privilégio, uma sintonia fina. As cartas que recebemos, as sementes plantadas em nossa homenagem, as crianças batizadas com nossos nomes. É uma honra acompanhar essa trajetória de tanto sucesso”.
Qual o papel da Rádio Nacional nas regiões remotas?
Para muitos, a Rádio Nacional da Amazônia é mais do que uma transmissão. Claudio Paixão lembra como, sem energia elétrica na fazenda em Estreito, Maranhão, as ondas curtas da rádio eram o único meio de comunicação. "A Nacional da Amazônia foi fundamental para eu traçar minha trajetória de vida profissional", afirma Claudio, que se formou em jornalismo e virou pesquisador da emissora.
Como a rádio impacta novas gerações?
Histórias impactantes como a de Cláudio demonstram o papel transformador da rádio. Ediléia Martins, apresentadora do programa Nacional Jovem, reforça essa influência: “Por mais que tenhamos novas tecnologias, aquele radinho de pilha continua sendo a companhia de muitos”.
Que conexões são criadas através das ondas do rádio?
Nomes como Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, destacam a influência da rádio. “Aprendi a me expressar ouvindo as novelas da rádio”, comenta Marina, relembrando sua infância no seringal no Acre.
O que o futuro reserva para a Rádio Nacional da Amazônia?
A programação dos 48 anos inclui uma cápsula do futuro para ser aberta em 2027, com mensagens para a Amazônia 50 anos, parte das celebrações da Semana da Amazônia. Daniel Vicente, coordenador de projetos, destaca a "experiência que teletransporta as pessoas para a realidade de um indígena dentro da Floresta Amazônica".
André Basbaum, presidente da Empresa Brasil de Comunicação, destaca a relevância da rádio: "Sabemos do papel da radiodifusão na história do Brasil e da comunicação, com um compromisso especial para com a Amazônia e seu povo".
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Com informações da Agência Brasil