Você já parou para pensar na importância das áreas verdes urbanas em nossas cidades? Pois é justamente isso que o IBGE está investigando por meio de uma nova proposta lançada recentemente. A ideia é mapear as áreas verdes urbanas no Brasil, começando por um levantamento experimental em duas cidades: Guarulhos, em São Paulo, e Palmas, no Tocantins.
Essas cidades foram escolhidas a dedo por suas diferenças regionais, desde a formação urbana até o clima e a vegetação local. Utilizando a definição de "Áreas Verdes Urbanas" do Código Florestal Brasileiro, o instituto busca trazer uma perspectiva renovada sobre como esses espaços são planejados e protegidos. Tudo isso está alinhado com diretrizes internacionais, respeitando padrões como os da ONU-Habitat.
Como o IBGE está mudando a forma de mapear áreas verdes?
A metodologia aplicada considera tanto áreas de vegetação natural quanto recuperadas, excluindo loteamentos e moradias. A classificação segue diretrizes do Ministério do Meio Ambiente e de Mudança do Clima, abrangendo parques, praças e canteiros. Esses são espaços que não só embelezam nossas cidades, mas também oferecem serviços essenciais, como recreação e regulação climática.
Quais são os resultados desse levantamento em Guarulhos e Palmas?
Os primeiros resultados são animadores. Guarulhos possui cerca de 7 mil hectares de áreas verdes, representando 45% das áreas urbanizadas quando considerada uma área de 800 metros ao redor do centro urbano. Já em Palmas, as áreas verdes correspondem a 5,1 mil hectares, ou 49% das áreas urbanizadas dentro do mesmo raio.
O que essa metodologia pode significar para o futuro das cidades brasileiras?
Este levantamento, que utiliza o ano de 2022 como base, é apenas o começo. Com esses dados e futuros aprimoramentos, a equipe do IBGE espera desenvolver uma metodologia que possa ser aplicada em todo o território nacional, ajudando a melhorar o planejamento urbano e a preservação de espaços verdes.
Com informações da Agência Brasil