Você sabia que a Terra Indígena Yanomami, um dos locais mais preservados e misteriosos do Brasil, foi alvo de uma grande operação policial? Na última segunda-feira (8), a Polícia Federal mobilizou forças em diversos estados para combater um esquema de garimpo ilegal que ameaçava essa área protegida. Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Roraima, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro.
O cerco se fechou também para as empresas envolvidas nesse crime ambiental. A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 265 milhões e a suspensão de suas atividades econômicas na tentativa de sufocar as raízes desse problema. Quer saber qual foi o estopim para essa operação? Foi a apreensão de duas toneladas de cassiterita em Boa Vista, Roraima.
O que levou a essa investigação?
O inquérito começou a partir de uma revelação surpreendente: havia uma rede fraudulenta de facilitação na emissão de licenças ambientais. Essas licenças, que deveriam preservar a natureza, eram usadas para legalizar o extrativismo ilegal de minérios. A cassiterita encontrada funcionou como uma chave para destravar todo esse esquema complexo.
Como as irregularidades foram descobertas?
Diante de tantas irregularidades, uma perícia meticulosa foi realizada. Essa perícia desvendou enganos em processos ambientais que os criminosos usavam para "esquentar" o minério. Ou seja, eles buscavam dar uma aparência legítima ao que era absolutamente ilegal.
Quem eram os envolvidos nessa trama?
Os responsáveis não agiam sozinhos. O processo revelou a presença de intermediários, empresas de fachada e, claro, uma perversa manipulação de documentos e licenças ambientais. Tudo isso para ocultar a verdadeira origem ilícita de sua atividade.
Se este tema te intrigou, continue acompanhando os desdobramentos dessa investigação que promete revelar ainda mais sobre o submundo do garimpo ilegal no Brasil e suas consequências para nossas áreas protegidas.
Com informações da Agência Brasil