O desafio de combater fraudes nos créditos consignados a aposentados e pensionistas do Regime Geral da Previdência Social tem sido uma luta constante. Diante deste cenário, Wolney Queiroz, ministro da Previdência Social, detalhou como a "força-tarefa previdenciária" está enfrentando ativamente suspeitas de irregularidades. Essa equipe especial busca proteger o direito dos cidadãos que confiaram suas finanças ao sistema previdenciário.
Trazendo à tona a questão dos indesejados descontos nos benefícios, Queiroz tem se dedicado ao minucioso trabalho de assegurar que esses repentinos débitos em contas bancárias de aposentados sejam devidamente investigados. Em busca de respostas, ele destaca o esforço contínuo da equipe em aplicar um "pente-fino" contra ações ilícitas.
O que está acontecendo com o crédito consignado?
Recentemente, diversos relatos de aposentados sobre descontos indevidos em suas aposentadorias têm acendido um alerta vermelho no Ministério da Previdência. Minuciosas investigações estão em andamento, objetivando expor a dimensão das fraudes e impedir que os direitos e benefícios sejam lesados novamente.
Como o ministro da previdência vai lidar com as irregularidades?
Queiroz, ao assumir o cargo em maio, rapidamente acionou os órgãos competentes, entregando ao time de inteligência a missão de executar uma auditoria profunda. "Quero saber quem está fazendo isso com nossos aposentados", destaca o ministro de forma contundente, ressaltando a importância de proteger os interesses de quem já contribuiu tanto para o sistema.
Qual o papel da força-tarefa previdenciária?
Estruturada com apoio da Polícia Federal, a força-tarefa previdenciária atua de modo coeso, combatendo eficientemente qualquer tentativa de fraude ou corrupção. Desde sua criação, essa equipe se mantém ativa, garantindo a integridade das operações e a segurança dos beneficiários. De 2003 a 2024, ela iniciou mais de 1.315 operações por todo o Brasil, resultando em um número significativo de prisões.
Como estão sendo fortalecidos os sistemas de proteção?
Com reuniões periódicas com entidades como a Febraban e a ABBC, o Ministério trabalha na formação de sistemas de controle ainda mais rígidos. Dessa forma, pretende-se bloquear potenciais fraudes antes mesmo que venham a público, oferecendo aos aposentados e pensionistas um ambiente seguro para seus benefícios.
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Esta operação de alta complexidade tem como foco central a integridade dos recursos da Previdência Social, os quais somam mais de R$ 1 trilhão pagos anualmente. Sendo tão expressivo o montante, a vigilância é incessante para evitar que fraudes corroam o núcleo previdenciário e coloquem em risco os interessados mais vulneráveis: os cidadãos que fizeram do INSS um porto seguro para a aposentadoria.
Com informações da Agência Brasil