A notícia da tragédia aérea em Aquidauana, cidade situada no coração do Pantanal sul-mato-grossense, provocou comoção nacional. O evento, ocorrido na noite de terça-feira (23), deixou o Brasil em luto, após a confirmação das mortes do arquiteto chinês Kongjian Yu e outras três pessoas. O presidente Lula expressou sua consternação ao se referir à perda, destacando a importância de Kongjian Yu como uma figura mundialmente respeitada no urbanismo.
Lula, em sua nota de pesar, não apenas lamentou a tragédia, mas também ressaltou a perda de vidas tão significativas: "A tragédia custou a vida do piloto Marcelo Pereira de Barros, dos documentaristas Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr e do arquiteto chinês Kongjian Yu". Yu era reconhecido por seu trabalho visionário com as chamadas cidades-esponja, uma estratégia inovadora que combina urbanismo e sustentabilidade.
O legado de Kongjian Yu: O que são as cidades-esponja?
Conhecer o conceito das cidades-esponja é fundamental para compreender o impacto e a relevância do trabalho de Kongjian Yu. As cidades-esponja são planejadas para lidar melhor com extremos climáticos, utilizando soluções baseadas na natureza para gerir alagamentos e promover a sustentabilidade urbana. A visão de Yu como arquiteto e urbanista tem inspirado esforços globais na adaptação de ambientes urbanos às mudanças climáticas.
Quem eram as vítimas da tragédia em Aquidauana?
A queda da aeronave vitimou quatro pessoas: o arquiteto Kongjian Yu; Marcelo Pereira de Barros, de 59 anos, proprietário do avião e piloto daquela fatídica noite; Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, cineasta, de 42 anos; e Rubens Crispim Jr, diretor de fotografia, de 51 anos. Cada um desses indivíduos tinha uma trajetória distinta, porém todos deixaram um legado de criatividade e dedicação em suas respectivas áreas.
Como estão as investigações sobre o acidente?
O 4º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos mobilizou uma equipe no local do acidente para coletar provas e informações que possam esclarecer as causas do desastre. A busca por respostas é crucial não apenas para a segurança aérea, mas também para oferecer alguma forma de reconhecimento às famílias das vítimas.
A passagem de Kongjian Yu e seus companheiros de viagem deixam um vazio em suas comunidades e áreas de atuação, mas suas contribuições continuam a inspirar e desafiar novas gerações a buscar soluções frente às adversidades ambientais. Enquanto isso, o mundo aguarda os desdobramentos das investigações que possam trazer paz e compreensão sobre os eventos daquela noite.
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Com informações da Agência Brasil