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BRASIL

Crianças e adolescentes são afastados de trabalho infantil em Minas

Imagine um cenário onde crianças e adolescentes são retirados de condições de trabalho proibidas, sendo assim encaminhados para uma vida mais digna. Isso aconteceu no setor calçadista nos municípios de Nova Serrana e Perdigão, Minas Gerais. Lá, uma operaç

30/09/2025

30/09/2025

Imagine um cenário onde crianças e adolescentes são retirados de condições de trabalho proibidas, sendo assim encaminhados para uma vida mais digna. Isso aconteceu no setor calçadista nos municípios de Nova Serrana e Perdigão, Minas Gerais. Lá, uma operação crucial do Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 107 menores de idade do trabalho infantil entre os dias 22 e 26 de setembro. Com o apoio do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal, a operação se destacou pela sua importância e impacto social. Quer saber mais sobre como tudo aconteceu? Continue lendo.

As inspeções revelaram um dado surpreendente: de 68 estabelecimentos visitados, 65 utilizavam, ilegalmente, a mão de obra infantil. Dos jovens afastados, havia uma criança de apenas 11 anos e, a maioria, adolescentes entre 14 e 17 anos, em um número que gera reflexão sobre as condições de infância que estamos oferecendo para o futuro do país. Vamos explorar como foi possível tal intervenção e o que ela significa para essas comunidades.

Por que essa operação no setor calçadista foi tão impactante?

Esta ação, além de ampla em sua abordagem, revelou a profundidade do problema do trabalho infantil na região. Com uma atuação minuciosa do Ministério do Trabalho, é alarmante constatar que mais de 95% das lojas vistoriadas empregavam, ilegalmente, crianças e adolescentes. Esses jovens estavam submetidos a riscos que incluíam exposição a solventes químicos, ruídos nocivos e ferramentas perigosas.

Quem são as crianças resgatadas e qual era sua realidade?

A operação identificou 107 jovens, dos quais 63% eram meninos e 27% meninas. A diversidade entre eles era notável: 23 se identificaram como brancos, 23 como negros, 46 pardos, enquanto 15 não informaram a etnia. Um dado alarmante surgiu: 23% desses jovens não frequentavam a escola, destacando a necessidade urgente de intervenção educacional e social.

O que acontece depois do resgate de jovens do trabalho infantil?

Após esse resgate, uma nova realidade se descortinou para esses jovens. Os menores de 16 anos foram afastados imediatamente do ambiente de trabalho e encaminhados para a rede de proteção social, visando garantir acesso à educação e saúde. Para os adolescentes de 16 e 17 anos, foi determinada uma mudança de função, assegurando que trabalhem em condições seguras e compatíveis com sua idade.

*Com supervisão de Fabiana Sampaio



Com informações da Agência Brasil

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