Você sabia que uma nova oportunidade de valorização da cultura negra está surgindo no Espírito Santo? Trata-se da primeira edição da Mostra de Cinema Negro Chico Prego, que promete promover a representatividade no cinema brasileiro. Com inscrições abertas até o dia 26 de outubro, o evento vai selecionar até 12 obras audiovisuais dirigidas por cineastas negros de todo o Brasil. Uma iniciativa que visa fortalecer tanto as políticas afirmativas quanto a economia criativa e a diversidade cultural.
Neste evento inédito no Espírito Santo, a mostra homenageia Chico Prego, conhecido como líder da Insurreição do Queimado e símbolo de resistência contra a escravidão na região. Essa é uma excelente oportunidade para cineastas brasileiros ou naturalizados, que se autodeclarem negros, inscreverem suas obras. Cada diretor poderá participar com até duas obras, desde que concluídas a partir de 1º de janeiro de 2020, abrangendo diferentes gêneros e formatos, como curta, média, longa-metragem, ficção, documentário, experimental ou híbrido.
Como se inscrever na Mostra Chico Prego?
As inscrições são totalmente gratuitas e devem ser realizadas através do site oficial: mostrachicoprego.com. Não há um tema pré-definido para esta edição, e cada obra selecionada irá receber uma bolsa-incentivo de R$ 500, destinada a apoiar a participação dos cineastas na mostra.
Quais critérios de seleção serão adotados?
A curadoria da mostra se dedicará a escolher obras que tragam uma diversidade estética e narrativa, abordando temas como identidade, território, ancestralidade, memória, entre outras facetas da experiência negra. As obras selecionadas serão exibidas na antiga Estação Ferroviária de Alegre e em uma plataforma online, permitindo um maior alcance e visibilidade para os projetos participantes.
Quem são os responsáveis pela curadoria?
A curadoria ficará por conta de Izah Candido, roteirista e diretor já presente em festivais prestigiados como Tiradentes, Rotterdam e Gramado, e GG Fákọ̀làdé, uma pesquisadora e artista premiada em gramados de Brasília e Tiradentes.
A idealização deste evento é um projeto de Taynara Barreto, em colaboração com a JUPTER – Entretenimento, Comunicação e Cultura. Ambos trabalham para trazer à luz a riqueza cultural e a diversidade que o cinema negro pode proporcionar.
Texto revisado sob supervisão de Fábio Cardoso
Com informações da Agência Brasil