A morte do advogado Luiz Fernando Pacheco trouxe uma série de questionamentos sobre as circunstâncias que o levaram a esse infeliz desfecho. Em plena madrugada de quinta-feira, 2 de novembro, Pacheco foi encontrado sem vida no renomado bairro de Higienópolis, dentro de São Paulo. Além de seu papel na advocacia, ele atuava como um pilar no Conselho Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB e também como vice-presidente do IDDD, instituições que defendem os direitos dos juristas e, acima de tudo, da sociedade. Entre as vozes que ecoam nesta tragédia, estão colegas que exaltam seu espírito guerreiro e sua dedicação incansável.
No entanto, para além do luto, a comunidade jurídica e a sociedade questionam: o que realmente aconteceu com Luiz Fernando Pacheco? O que sabemos até o momento, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), é que o advogado se sentiu mal na rua e lutou para respirar. Foi um transeunte que presenciou a cena quem acionou ajuda, mas infelizmente, mesmo depois de ser levado ao Pronto-Socorro da Santa Casa pelo Samu, ele não sobreviveu. A causa da morte foi registrada como "morte súbita" no 78º Distrito Policial, levantando ainda mais especulações.
Como a ordem dos advogados do Brasil está se manifestando sobre o caso?
Assim que a notícia se espalhou, a Ordem dos Advogados do Brasil, especialmente a seccional de São Paulo, lamentou profundamente a perda. Os próximos três dias foram oficialmente decretados como luto, marcando a saudade e o respeito por tudo o que Pacheco representou em seus mais de 30 anos dedicados à advocacia. Conforme comunicado, Luiz Fernando Pacheco se destacou por sua atuação corajosa na defesa dos direitos dos advogados e da sociedade, sem receio de enfrentar decisões difíceis nos tribunais superiores. "Perdemos um amigo ímpar e um guerreiro do bem", destacou Leonardo Sica, presidente da OAB-SP.
O legado de Luiz Fernando Pacheco na advocacia
Durante sua trajetória na OAB-SP, Pacheco não só deixou sua marca em várias comissões, como a de Direito Penal e Econômico, mas também contribuiu de forma voluntária em causas penais. Em 2022, ele assumiu um importante cargo como presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas. Essas responsabilidades refletem sua paixão em defender as prerrogativas dos advogados e seu compromisso em cultivar forças para esse campo de batalha, conforme as palavras de Patricia Vanzolini, ex-presidente da OAB-SP: "Agora, comigo na Comissão Nacional de Prerrogativas, nós tínhamos tanto a fazer ainda." Suas declarações reforçam a incompletude da missão deixada por Pacheco e a continuidade de sua luta em sua memória.
Para muitos, Luiz Fernando Pacheco não foi apenas um advogado brilhante, mas um amigo, um colega de trabalho leal e um combatente pelos direitos que não podem ser esquecidos. A OAB-SP e todos que conviveram com ele prometem seguir em frente, não apenas em lembrança, mas na ação de continuar a luta que ele tanto amou e à qual se dedicou com tanto empenho.
Com informações da Agência Brasil