Em meio a um cenário internacional tenso, policiais militares do Distrito Federal se envolveram em um confronto com manifestantes durante um protesto pró-Palestina, realizado em frente à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, nesta terça-feira (7). O episódio resultou na prisão de três homens, trazendo ainda mais atenção para os conflitos no Oriente Médio.
O evento foi organizado pelo Comitê de Solidariedade à Palestina no DF, com o objetivo de lembrar os dois anos dos conflitos no Oriente Médio entre o Hamas e Israel, além de protestar contra o que consideram um genocídio em Gaza. Os protestos surgem num momento em que questões internacionais ganham ecos locais, mobilizando a opinião pública e reascendendo o debate sobre direitos humanos e política externa.
O que motivou o confronto?
Segundo manifestantes, o protesto transcorria de forma pacífica até a intervenção policial. Em vídeo divulgado nas redes sociais, os participantes alegam que a situação só escalou após policiais abordarem o grupo, utilizando gás para dispersar a multidão.
Qual é a versão da polícia sobre os acontecimentos?
A história contada pela Polícia Militar difere da narrativa dos manifestantes. Segundo os policiais, o confronto teria começado após identificarem um homem com o rosto coberto e que, supostamente, portava uma faca dentro de uma pochete. “A equipe policial solicitou que o suspeito descobrisse o rosto e mostrasse o que tinha na pochete. Ele se negou e insuflou os manifestantes contra os policiais, e o grupo tentou impedir a revista do cidadão”, afirmou a corporação em nota.
De acordo com o relato oficial, um policial foi agredido por outro manifestante durante a tentativa de revista, o que teria desencadeado um confronto generalizado. No entanto, após a detenção, a pochete foi encontrada vazia.
Qual foi o desfecho e a resposta dos envolvidos?
Os três homens detidos foram encaminhados para a 5ª Delegacia de Polícia. Até o momento, não houve comunicação oficial por parte dos representantes dos manifestantes presos ou dos organizadores do ato. A Embaixada dos Estados Unidos permaneceu em silêncio sobre o ocorrido.
Com informações da Agência Brasil