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BRASIL

Pré-COP: especialista defende transição energética urgente

Em um mundo onde a ameaça das mudanças climáticas se torna cada vez mais urgente, surge uma discussão essencial sobre o futuro energético do planeta. Durante a pré-COP30, realizada em Brasília, o economista e professor da Universidade Columbia, José Schei

14/10/2025

14/10/2025

Em um mundo onde a ameaça das mudanças climáticas se torna cada vez mais urgente, surge uma discussão essencial sobre o futuro energético do planeta. Durante a pré-COP30, realizada em Brasília, o economista e professor da Universidade Columbia, José Scheinkman, trouxe à tona uma perspectiva alarmante: "A gente vai queimar muito antes de o petróleo acabar". Mas o que exatamente isso significa para o nosso futuro energético e ambiental?

Nesta conversa com jornalistas, Scheinkman destaca a urgência de abandonar combustíveis fósseis, como o petróleo, antes que o aquecimento global provoque danos irreversíveis à vida na Terra. Ele reflete sobre a crença equivocada de que as reservas de petróleo, ainda estáveis, nos dão tempo, quando na verdade, nossa insistência em seu uso pode nos levar ao desastre. "Nós vamos queimar muito antes do petróleo acabar", enfatiza Scheinkman, ressaltando a necessidade de agir rapidamente.

O que pode ser feito para combater as mudanças climáticas?

No âmbito da pré-COP, Scheinkman, membro do Conselho de Economistas de Alto Nível, discute propostas audaciosas para mitigar os impactos climáticos. Entre as ideias, está a criação de uma coalizão global para eliminar as emissões de gases de efeito estufa. Este grupo independente de economistas sugere ainda ações para uma transição energética justa, como a compensação financeira de países desenvolvidos aos em desenvolvimento em eventuais crises climáticas.

Como os indígenas estão se posicionando nas conferências?

O cenário na pré-COP também foi marcado pela presença ativa de grupos indígenas. Em frente ao Centro Internacional de Convenções, Jessica Sateré-Mawé, representante da COIAB, destacou a necessidade de dar voz aos povos tradicionais nas discussões sobre o clima. "Estamos reivindicando nossa luta, nossa presença", afirma ela, enfatizando a importância de incluir esses grupos nas decisões que afetam a vida de todos os seres no planeta.

Qual é o papel do "Plano Clima" na justiça climática?

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, apresentou a Sessão Ministerial do evento, sublinhando o "Plano Clima" como uma iniciativa central para a justiça climática. Este plano visa promover investimentos que restauram ecossistemas e aumentam a resiliência das populações vulneráveis, especialmente as perigosamente expostas aos desastres ambientais. "Precisamos de uma reforma no sistema global de financiamento climático", defende a ministra, reforçando a urgência de suportar essas mudanças para um futuro mais equilibrado.

Acompanhar essas discussões e os passos seguintes é crucial para entender como podemos, de fato, garantir um futuro mais sustentável e justo. O que nos resta é observar como autoridades, economistas e ativistas convergem para enfrentar os desafios do nosso tempo.



Com informações da Agência Brasil

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