Belém se prepara para receber um dos eventos ambientais mais significativos do mundo, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a famosa COP30. A partir de 11 de novembro, essa cidade histórica se tornará a Capital Federal do Brasil, marcando o início de uma série de compromissos ambientais que prometem moldar o futuro das políticas globais. Você já imaginou Belém no centro das atenções mundiais, conduzindo decisões cruciais sobre o clima?
Com a presença do presidente Lula, que sancionou a transferência simbólica da sede do Poder Executivo para Belém até 21 de novembro, a cidade passará a ser o palco das principais decisões ambientais do mundo. Durante esses dias, atos e despachos importantes serão emitidos diretamente do coração da Amazônia, destacando a importância dessa região como um dos principais focos de governança ambiental. Mas, o que isso realmente significa para a Amazônia e para o Brasil?
Por que a Conferência de Belém é um marco para o mundo?
O presidente Lula enfatizou, em declaração à imprensa, que a COP30 tem potencial para ser um divisor de águas na forma como o mundo percebe a Amazônia. Ele reforçou a necessidade de uma governança robusta pela ONU que possa exigir e verificar o cumprimento dos acordos ambientais pelos países envolvidos. Essa busca por responsabilidade já é uma luta antiga, que ainda enfrenta desafios como a falta de implementação das decisões de negociações passadas.
“Há muito tempo nós temos brigado para que se estabeleça, na ONU, uma governança capaz de exigir, sabe, a cobrança da execução das coisas que nós deliberamos nas questões ambientais, porque se não houver a aprovação dos estados nacionais a gente não consegue colocar nada em prática. O protocolo de Kyoto, sabe, já não foi executado, o acordo de Paris muita gente não está cumprindo.”
Quantas pessoas devem participar deste evento histórico?
O governo espera receber mais de 60 mil participantes, incluindo autoridades internacionais e visitantes, tornando-a a maior conferência da ONU no Brasil desde a icônica Rio-92. Este intenso fluxo de pessoas e ideias representa não apenas uma oportunidade, mas também um desafio para consolidar o compromisso coletivo em relação às mudanças climáticas.
Com informações da Agência Brasil