Já pensou em como proteger as crianças e adolescentes das ameaças digitais? A SaferNet, uma entidade focada na promoção dos direitos humanos na internet, especialmente para jovens, está promovendo um evento ao vivo nesta quinta-feira (6), às 19h. Com o título Famílias Conectadas: tira dúvidas sobre estratégias de supervisão familiar, este evento fornece orientações valiosas para pais e responsáveis. Não é só sobre proteção, mas também sobre capacitar você a reconhecer sinais de perigo no ambiente online.
O objetivo é ajudar você a guiar seus filhos no mundo digital de maneira segura. Por meio de dicas práticas, o evento te ensina a perceber indicativos que podem expor seus filhos a riscos, como acesso a conteúdos impróprios ou contatos suspeitos. E o melhor de tudo, você poderá participar ativamente enviando perguntas pelo chat na página do YouTube onde a transmissão será realizada.
Como acompanhar a internet sem ser invasivo?
Realizado com a parceria do Google, esse encontro apresenta ferramentas úteis como o Family Link. Essa solução permite que você seja um mediador eficaz, definindo o tempo de uso e monitorando quais sites seus filhos acessam, além de rastrear deslocamentos. Tudo isso sem fazer da internet um bicho-papão. É tecnologia na palma da sua mão para facilitar a rotina familiar.
Além disso, será abordado o SafeSearch, um recurso do Google que ajuda a filtrar aqueles conteúdos sensíveis que você certamente não quer que seus filhos vejam. É mais uma maneira de trazer segurança e tranquilidade para o ambiente digital deles.
Falar sobre proteção infantil é mesmo necessário?
No final de outubro, o Instituto Liberta lançou um guia valioso para ajudar as crianças a compreenderem mais sobre seu corpo e sentimentos, reforçando a importância de um senso de autoproteção. Com conteúdo adaptado por faixa etária, de 0 a 10 anos, e acompanhado por vídeos, essas diretrizes servem como um verdadeiro manual para orientar de uma forma que até os pequenos possam entender.
Esse guia também sublinha a importância de ensinar corretamente os nomes das partes do corpo, normalizando a conversa e evitando que se crie um tabu. Afinal, uma educação cheia de clareza e respeito pode ser uma grande aliada no desenvolvimento saudável e na autoestima das futuras gerações.
Por que tratar desses temas com naturalidade?
Dispersar o tabu em torno dessas conversas pode gerar resistência, mas é uma chave para prevenir abusos. Segundo a diretora-adjunta do Instituto Liberta, Cristina Cordeiro, "ensinar crianças pequenas a reconhecer situações desconfortáveis e a nomear corretamente as partes do corpo reduz o risco de abuso sexual e facilita a revelação de violência sofrida." O guia, assim, se apresenta como um instrumento transformador, mostrando que falar com responsabilidade é proteger.
Cristina ainda reflete que tais orientações descomplicam as questões nas famílias, reduzindo o medo de abordar o tema de forma prematura e sem estrutura. Afinal, informação é um passo essencial para a proteção dos nossos pequenos. Está pronto para dar esse passo? Aproveite agora essas dicas e ferramentas para transformar o jeito como você e sua família interagem com o mundo digital.
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Com informações da Agência Brasil