Você já imaginou participar de uma conversa global sobre o futuro do nosso planeta? Na Conferência do Clima, em Belém, isso se torna realidade com a GreenZone, um espaço aberto para diálogo entre a sociedade civil e representantes governamentais. É um movimento inovador que reforça o compromisso do Brasil com a inclusão e a busca por soluções reais para a crise climática. Mas, quem são as vozes levantadas nesse palco de discussões? O que elas têm a dizer sobre a transição climática justa?
Nesta semana, um evento importante aconteceu no Círculo dos Povos, onde o foco esteve em ouvir a população marginalizada das periferias. O grupo “Perifa Connection” levou jovens de diversas regiões do Brasil para expressarem seu ponto de vista sobre quem mais sofre com as mudanças climáticas: as comunidades pobres e marginalizadas. Este grupo, formado por ativistas como Ju Do Coroadinho, do Coletivo Mulheres da Periferia, argumenta que sem ouvir essas vozes, não haverá soluções efetivas.
Como as periferias estão defendendo uma transição climática justa?
A transição climática justa foi o tema central de uma das atividades na GreenZone. Para Ju Do Coroadinho, é fundamental incluir as demandas das comunidades periféricas nas discussões sobre o clima. Você sabia que essas pessoas são as mais impactadas pelas catástrofes ambientais? Por isso, a presença delas nas tomadas de decisão é crucial para garantir que as políticas não apenas existam, mas sejam verdadeiramente eficazes.
Por que a questão racial é central na crise climática no Brasil?
A questão racial também é um destaque nas discussões atuais, como lembrou Zuri Moura, do Fórum Nacional de Transexuais e Travestis. A crise climática, embora global, tem impactos desiguais, atingindo mais fortemente as comunidades racializadas e marginalizadas. Isso ocorre porque tais comunidades frequentemente vivem em áreas de maior risco e com menor acesso a recursos. Em sua opinião, apoiar essas vozes é vital na luta contra as mudanças climáticas para que as soluções sejam abrangentes.
O que é a Zona Verde e como ela aproxima a agenda climática das pessoas?
A Zona Verde, presente nas Conferências da ONU sobre o clima, foi criada com o intuito de tornar a agenda climática mais próxima do cotidiano das pessoas. É um espaço inclusivo que permite um debate acessível e plural, convidando indivíduos de diferentes origens e realidades para participarem das discussões.
Os organizadores da Conferência em Belém acreditam que a participação social será uma das mais expressivas da história das COPs. Ao abrir espaço para diversos grupos, a GreenZone se coloca como um exemplo de como as questões urgentes do clima podem ser debatidas de forma mais ampla e democrática.
Com informações da Agência Brasil