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BRASIL

Viva Maria destaca saberes de mulheres da floresta na Cúpula dos Povos

Na Ilha de Marajó, no Pará, você encontra a inspiradora história de Bernadete de Araújo, uma líder comunitária que transformou sua vida ao escutar o programa Viva Maria. Desde cedo, Bernadete se destacou na comunidade de Salvaterra e hoje é uma figura ess

17/11/2025

17/11/2025

Na Ilha de Marajó, no Pará, você encontra a inspiradora história de Bernadete de Araújo, uma líder comunitária que transformou sua vida ao escutar o programa Viva Maria. Desde cedo, Bernadete se destacou na comunidade de Salvaterra e hoje é uma figura essencial na defesa dos direitos de seu povo. Recentemente, ela compartilhou sua experiência ao participar na Cúpula dos Povos em Belém, um evento paralelo à COP30, que busca soluções para questões ambientais urgentes.

Bernadete leva consigo as aspirações do povo da floresta, das águas e do campo. Sua missão é clara: garantir que essas vozes sejam ouvidas. Ela destaca:

“Vim aqui defender meu povo, o povo da floresta, o povo das águas, o povo do campo. Vim aqui trazer a reivindicação dele, porque o governo não chega lá. E hoje ainda eu sou uma parte integrante do governo, porque eu sou uma bolsista da economia popular solidária. Então, eu sou uma agente territorial lá no meu município e que leva as políticas, as necessidades dos grupos, das associações, para o governo saber que lá existem pessoas que estão precisando de políticas públicas.”

Qual o papel da Rede de Agroecologia do Estado do Amazonas?

Outra faceta importante do trabalho de Bernadete é sua atuação como coordenadora na Rede de Agroecologia do Estado do Amazonas (Rema). Nesta rede, ela ajuda a conectar conhecimentos tradicionais com saberes científicos, buscando produzir políticas públicas eficazes para a região amazônica. A Rema valoriza o trabalho das agricultoras orgânicas, que enfrentam desafios climáticos diários. Bernadete explica:

“É uma rede que agrega todas as pessoas que trabalham na floresta. Então, é um encontro de saberes tradicionais com saberes científicos para a gente produzir as políticas públicas dentro do nosso território. Então essa é a minha missão. Então, hoje eu sou uma das coordenadoras da Rede no estado do Amazonas e eu vim por ela, pela Rema, para representar essas mulheres guerreiras trabalhadoras. Que trabalham com a agricultura orgânica. Porque a agricultura familiar é uma demanda de agricultores, é uma profissão que ela é muito fragilizada com as mudanças climáticas.”

O trabalho de Bernadete de Araújo exemplifica a força e a resiliência de mulheres que lutam por suas comunidades, sua cultura e seu meio ambiente. Em tempos de mudanças climáticas e crises ambientais, a atuação dessas líderes se torna vital para o futuro sustentável do planeta.



Com informações da Agência Brasil

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