Nesta segunda-feira (17), o governo do Rio de Janeiro deu início a um projeto ambicioso e crucial: a Operação Barricada Zero. Imagine a complexidade de enfrentar bloqueios feitos por facções criminosas nas entradas de comunidades, algo que coloca em risco a liberdade de locomoção e a segurança dos cidadãos. Esse é o propósito da operação, que busca devolver às pessoas a possibilidade de ir e vir sem medo, além de reafirmar a autoridade do estado sobre essas áreas.
O planejamento desta força-tarefa não é aleatório. Ele se baseia em diagnósticos extremamente técnicos, desenvolvidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), que identificou nada menos que 13.604 pontos de bloqueio no estado. Os obstáculos também têm diferentes níveis de sofisticação – desde simples lixeiras até complexas estruturas de engenharia, estabelecidas para inibir a entrada das forças de segurança.
Como a operação vai combater os bloqueios criminosos?
O cronograma inicial prioriza 12 municípios, incluindo o próprio Rio de Janeiro e regiões críticas como Belford Roxo, Japeri e Nova Iguaçu. O objetivo é claro: remover os obstáculos e restaurar a mobilidade urbana. Para isso, um arsenal de kits com alto poder de remoção será utilizado, incluindo rompedores hidráulicos, retroescavadeiras, caminhões basculantes, além de motosserras e outros equipamentos adaptados às necessidades de cada região.
Por que as barricadas são mais do que simples obstáculos?
Segundo o governador Cláudio Castro, essas barricadas representam mais do que um empecilho físico: são um símbolo do controle exercido por grupos criminosos sobre a comunidade. "Onde há bloqueio e medo, o estado precisa se fazer presente", ressalta Castro, evidenciando a necessidade urgente de intervenção.
O que acontece se as barricadas voltarem?
Castro também foi enfático ao afirmar que, caso novas barricadas sejam erigidas após suas remoções, uma operação adicional será conduzida. Esta contará com a expertise das tropas de elite do estado, como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e a Coordenadoria de Operações Especiais (Core). A ideia é realizar uma atuação enérgica, garantindo que a soberania do estado e o direito dos cidadãos de se moverem livremente sejam preservados.
Com informações da Agência Brasil