Com um robusto investimento de R$ 85 milhões, o aguardado edital Ecoforte Redes 2024 promete revolucionar a agricultura familiar de base agroecológica no Brasil. Anunciado ontem, dia 23, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Fundação Banco do Brasil (FBB), o resultado do edital já provoca entusiasmo em todo o setor. O que exatamente esse edital traz e como ele pode impactar a cadeia produtiva de alimentos saudáveis no país?
Como foi o processo de seleção das redes?
Lançado em julho de 2024, o edital recebeu 165 propostas, mas apenas 36 conseguiram ser habilitadas, espalhando-se por todas as regiões do Brasil. Destaque para a presença marcante no Nordeste com 12 representantes, e no Sul com dez iniciativas. Além destas, cinco redes foram aprovadas como cadastro de reserva, prontas para serem acionadas caso haja desistências ou verbas adicionais.
Qual é o verdadeiro impacto para as redes de agroecologia e extrativismo?
Os projetos selecionados são peças-chave na fortificação de redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. Esta iniciativa foca em aumentar a produção e a oferta de alimentos e produtos saudáveis, promovendo assim uma transição para sistemas agroecológicos mais robustos, gerando valor e renda para as famílias agricultoras.
“Os investimentos viabilizarão aumento da escala de produção de alimentos saudáveis e ampliação do seu consumo pela população, com objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional, ao mesmo tempo em que contribuem para a resiliência climática nas localidades atendidas”, explicou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.
Quem são os grandes beneficiados por essa iniciativa?
Cada uma das redes selecionadas possui, no mínimo, três organizações da agricultura familiar. Estas incluem representantes de povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, além de outras comunidades tradicionais. O Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica, conhecido como Ecoforte, é vital para a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) desde o lançamento do primeiro edital, em 2014.
Entenda como essas iniciativas podem moldar o futuro da sustentabilidade agrária no Brasil e contribuir para uma sociedade mais inclusiva e nutrida. Fique atento aos novos desenvolvimentos que tais investimentos podem proporcionar a você e a todos que dependem dessa rede de produção sustentável.
Com informações da Agência Brasil