Na movimentada avenida Faria Lima, em São Paulo, algo inusitado chamou a atenção na manhã de hoje (3): manifestantes da Frente Povo Sem Medo e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) erguiam faixas com dizeres como “O povo não vai pagar a conta”, “chega de mamata” e “taxação dos super-ricos”. O palco desse protesto? A sede imponente do banco Itaú BBA.
Numa onda crescente de mobilizações por justiça tributária, o ato tinha como pauta central a reforma tributária focada na "taxação dos bilionários, bancos e bets". Nas redes sociais, os organizadores já anunciam o próximo passo: um novo encontro marcado para o dia 10, às 18h, em frente ao prédio do MASP, na icônica avenida Paulista. Você está se perguntando o que vem a seguir? Venha descobrir.
Por que taxar os super ricos?
"No Brasil, taxar os super ricos é crucial para reduzir a desigualdade", afirmam os manifestantes. Eles alegam que, enquanto os lucros e dividendos dos mais ricos permanecem inalterados, a maioria da população sofre com pesados impostos. Essa é uma questão de equidade frente à disparidade econômica no país.
Por que escolheram a sede do Itaú BBA?
O prédio do Itaú BBA foi selecionado como palco do protesto não apenas por ser um dos edifícios mais caros do Brasil — adquirido pelo banco no ano passado por cerca de R$ 1,4 bilhão — mas por simbolizar o poder corporativo que, segundo os organizadores, precisa contribuir mais para o desenvolvimento social através de uma reforma justa. Nos bastidores, a pergunta que muitos fazem é: bancos como o Itaú abraçarão essa causa?
Siga acompanhando essas movimentações e suas repercussões. A reforma tributária promete trazer uma mudança de paradigma para sociedade brasileira. E você, o que pensa sobre isso? Participe da discussão pelo canal da Agência Brasil no WhatsApp.
Com informações da Agência Brasil