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ECONOMIA

Plano de contingência sobre tarifas dos EUA já foi apresentado a Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi presenteado com um importante plano de ação nesta segunda-feira (28). Trata-se de um plano de contingenciamento, que busca auxiliar empresas brasileiras afetadas por uma tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos

28/07/2025

28/07/2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi presenteado com um importante plano de ação nesta segunda-feira (28). Trata-se de um plano de contingenciamento, que busca auxiliar empresas brasileiras afetadas por uma tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. Esta questão é crítica, pois afeta diretamente a economia nacional, e o tom da noite foi dado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deixou claro que o Brasil está firmemente comprometido em manter o diálogo e encontrar uma solução.

Este plano, cuidadosamente elaborado pelos Ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; das Relações Exteriores; e pela Casa Civil, repousa agora nas mãos do presidente Lula. Ele enfrenta a desafiadora decisão sobre como proceder, caso os Estados Unidos avancem com a tarifa na próxima sexta-feira (1º).

Qual é a estratégia do Brasil diante da tarifa dos EUA?

O governo brasileiro, ao elaborar o plano de contingência, mostrou-se focado em não se afastar das negociações com os EUA. Segundo Haddad, "os cenários possíveis já são de conhecimento do presidente [Lula]", estando prontos para serem efetivados conforme a resposta estadunidense. Blumante, o presidente Lula possui agora um arsenal de cenários estratégicos delineados por quatro ministérios, preparados para ajustar as velas conforme os ventos das decisões dos Estados Unidos.

"Nós nos debruçamos sobre isso hoje", revelou Haddad, destacando a complexidade e a urgência do tema, mas mantendo um tom ponderado sobre as decisões a serem tomadas.

Como está o diálogo entre Brasil e EUA?

Mesmo com o planejamento do contingenciamento, o diálogo permanece como a prioridade do governo brasileiro. Mais cedo, o vice-presidente Geraldo Alckmin assinalou que os diálogos estão sendo mantidos "com reserva" com os Estados Unidos. Essa estratégia visa abrir caminhos enquanto se busca uma solução diplomática e econômica para o impasse.

O que é necessário para evitar um impasse?

"Combinamos de apresentar para ele [Lula] o plano de contingência com todas as possibilidades que estão à disposição... O foco continua sendo as negociações", afirmou Haddad. Claramente, há uma estratégia diplomática em curso, um otimismo de que a conversa traz, senão um acordo, ao menos uma atenuação dos efeitos das medidas bilaterais.

O ministro da Fazenda observa que há um canal permanente de comunicação com os EUA, sendo Alckmin quem mantém esse contato constante, viabilizando a disposição de ambos os lados em negociar e evitar medidas unilaterais. "Independente da decisão dos EUA, nós vamos continuar abertos à negociação”, reiterou Haddad, destacando a diplomacia como protagonista nessa trama complexa.

No entanto, o que está em jogo é mais que comércio — é a relação entre nações e a resiliência de um país que procura firmar suas parcerias e proteger seus interesses com sagacidade e diplomacia. Ilustração representando a dinâmica comercial Brasil-EUA



Com informações da Agência Brasil

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