Em meio à tensão entre Brasil e Estados Unidos devido às tarifas anunciadas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garante: a situação é mais barulho do que realmente parece. Durante uma coletiva em Brasília, Haddad afirmou que a crise é artificial e se dissipa com o diálogo em andamento entre os dois países. Com as tarifas prometidas para agosto, as negociações continuam firmes, prometendo dissipar as dúvidas até então.
No entanto, onde se originou essa tensão exagerada? Alguns rumores apontam que figuras como o deputado Eduardo Bolsonaro estão imersas em ações nos Estados Unidos em meio a essa polêmica. Em busca de soluções e apoio, o Brasil intensifica suas conversas diplomáticas numa tentativa de encontrar um meio termo diante deste cenário complexo.
Como o governo brasileiro está reagindo a essas tensões?
Fernando Haddad, expressando confiança, deixou claro que a tensão em torno das tarifas americanas sobre produtos brasileiros é fabricada e, em breve, será abrandada. A declaração vem em um momento em que o próprio filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, está sob investigação por suas ações nos Estados Unidos.
“Se depender do Brasil, essa tensão desaparece, porque é artificial. E produzida por pessoas do próprio país... quando se dissipar, a racionalidade vai presidir os trabalhos, e nós vamos chegar a um denominador”, destacou Haddad.
Qual é o papel de Trump nesta questão comercial e política?
No dia 9 de julho, Donald Trump anunciou sua intenção em impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, alegando, entre outras razões, razões políticas e pedindo anistia para Bolsonaro. Apesar dessa retórica acalorada, Haddad e o governo brasileiro trabalham firmemente para conseguir uma negociação vantajosa.
A liderança das negociações relacionadas ao comércio é assumida por Geraldo Alckmin, que mantém conversas frequentes com autoridades americanas, como o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick.
O que podemos esperar das negociações entre Brasil e EUA?
Geraldo Alckmin destacou a importância de aguardar detalhes da decisão final do governo americano antes de tomar qualquer medida. Haddad mencionou que Alckmin pode visitar os Estados Unidos em breve para avançar com as conversas. "Assim que tiver uma agenda estruturada, sim", afirmou Haddad, aludindo à necessidade de um diálogo contínuo e aberto com os estadunidenses.
“Nós precisamos saber qual é a decisão do governo dos EUA. Antes disso, fica muito difícil", disse Alckmin, enfatizando a importância da comunicação entre os dois países.
Com o desenrolar desses acontecimentos, resta-nos acompanhar de perto e conferir se, de fato, um consenso será alcançado e se o mercado internacional se estabilizará novamente.
Com informações da Agência Brasil