Você já parou para pensar em quanto um tarifaço pode impactar as exportações brasileiras? Pois é, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, está de olho nas medidas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos. Segundo ele, 35,9% das exportações do Brasil podem ser afetadas. E olha que isso já leva em conta aqueles 700 produtos que ficaram de fora dessa lista pesada de taxação. Quer saber como Alckmin e o governo estão planejando lidar com essa situação?
Em uma conversa descontraída no programa Mais Você, da Rede Globo, Alckmin garantiu que o governo está pronto para amenizar os impactos sobre os setores mais prejudicados. O foco, é claro, é a manutenção dos empregos. Uma situação dessas exige estratégia, e o plano do governo é bem audacioso. Vamos descobrir quais são as suas principais ações?
Como o governo brasileiro pretende proteger as exportações?
Com o anúncio do tarifaço de 50% feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que entra em vigor a partir de 6 de agosto, Alckmin destacou a importância de proteger os 35% das exportações afetadas, principalmente para garantir a estabilidade de emprego. "Vamos nos debruçar nesses 35% e preservar empregos, fazendo estudos visando esses setores mais atingidos", afirmou.
Quais produtos ficaram fora do tarifaço?
Nesta dança das cadeiras econômica, é essencial saber quem escapou. A lista de produtos não afetados inclui suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis. Além disso, polpa de madeira, celulose, metais preciosos e produtos energéticos também ficaram de fora. No entanto, café, frutas e carnes continuam na mira da taxação. E agora?
Qual é o plano de ação do governo brasileiro?
Alckmin revelou que o governo tem um plano "praticamente pronto" para preservar os empregos e a produção, ainda que detalhes do tarifaço tenham sido apresentados recentemente. Segundo ele, o presidente Lula ainda precisa finalizar algumas decisões, mas o impacto será notado em âmbitos financeiros, creditícios e tributários. "Vamos buscar alternativas de mercado e apoiar setores como o de pescado, mel e frutas", completou.
O que esperar de novos mercados?
Essa é a hora de expandir horizontes! Alckmin mencionou que o foco é buscar novos mercados para evitar a queda na produção. O Brasil já abriu 398 novos mercados e ainda firmou acordos importantes com Singapura e, proximamente, com a União Europeia. "Temos de correr atrás! Somos protagonistas no cenário agrícola, energético e climático", destacou.
Qual é a posição do governo sobre a soberania?
Alckmin também comentou sobre questões de soberania. "Não é possível um poder interferir em outro", disse ele em relação às tentativas de influência externa. Ele ressaltou a importância da separação dos poderes no Brasil, citando até reuniões do presidente Lula com ministros da suprema corte para fortalecer essa posição.
Neste cenário complexo, cada ação conta para manter o Brasil firme e competitivo no mercado global. Agora, é esperar para ver como o governo conduzirá essas iniciativas e quais serão os próximos passos nesse jogo econômico.
Com informações da Agência Brasil