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ECONOMIA

Dólar cai para R$ 5,54 com dados de desemprego nos EUA

Se você está de olho na cotação do dólar e nos movimentos do mercado econômico, a última sexta-feira trouxe algumas surpresas. A moeda americana iniciou o mês de maneira inesperada: uma queda expressiva causada por dados desfavoráveis do emprego nos Estad

01/08/2025

01/08/2025

Se você está de olho na cotação do dólar e nos movimentos do mercado econômico, a última sexta-feira trouxe algumas surpresas. A moeda americana iniciou o mês de maneira inesperada: uma queda expressiva causada por dados desfavoráveis do emprego nos Estados Unidos. Em contrapartida, a bolsa de valores, mergulhando no ritmo global, sofreu queda, atingindo 132 mil pontos.

Para entender como isso aconteceu, o dólar comercial fechou a sexta-feira (1º) cotado a R$ 5,545, uma redução de R$ 0,056, equivalente a -1,01%. Inicialmente, a cotação havia subido para R$ 5,62, animada pelo anúncio de novas tarifas comerciais impostas pelo governo de Donald Trump. No entanto, despencou rapidamente após a divulgação de dados preocupantes sobre o mercado de trabalho americano.

Por que o dólar caiu tanto?

Essa variação brusca do dólar está diretamente ligada a dois eventos importantes nos Estados Unidos. Primeiro, a criação de apenas 73 mil novas vagas formais em julho, seguida por um aumento na taxa de desemprego para 4,2%, gerou preocupações. Esses números aumentaram a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) possa considerar um corte nas taxas de juros ainda em setembro, algo que impacta diretamente fluxos de investimento global, principalmente em economias emergentes como a nossa.

Ilustração do mercado financeiro

Como isso afeta o mercado de ações?

Embora o câmbio pareça otimista, o dia não foi bom para o mercado de ações. O índice Ibovespa encerrou em queda de 0,48%, fechando aos 132.437 pontos. Olhando mais a fundo, a guerra comercial com os EUA e resultados negativos em várias bolsas ao redor do mundo amplificaram a instabilidade. Além disso, houve uma pressão extra com a especulação sobre possíveis sanções do governo Trump contra instituições financeiras relacionadas a figuras do cenário político brasileiro, como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Quais são as implicações políticas?

A demissão de uma diretora-regional do Fed e da responsável pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA está movimentando todo o cenário político e econômico. A nomeação de novos aliados por Trump nessas posições levanta um sinal de alerta sobre possíveis quedas mais drásticas nas taxas de juros, o que pode alterar ainda mais o fluxo de capitais globalmente.

*Com informações da Reuters



Com informações da Agência Brasil

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