Se você acompanha o mundo das finanças, vai querer saber sobre as novas regras que o Conselho Monetário Nacional (CMN) está implementando para as instituições financeiras em relação ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A partir de junho de 2026, essas instituições enfrentarão limites mais rígidos, impactando a forma como captam e investem recursos.
Essas mudanças visam proteger seus investimentos e garantir a estabilidade financeira. Quer saber como isso pode te afetar e o que esperar das ações do mercado? Vamos explorar os detalhes.
O que é o Fundo Garantidor de Créditos e como ele te protege?
O FGC funciona como um colchão de segurança para seus investimentos, garantindo até R$ 250 mil por instituição financeira e até R$ 1 milhão em quatro anos em caso de quebra. O dinheiro retorna para o investidor caso a instituição onde você tenha conta enfrente problemas financeiros graves.
Quais mudanças estão por vir?
A partir de junho de 2026, com foco em regular bancos que oferecem investimentos de alto risco, novas normas serão implantadas. Essas regras pretendem desacelerar práticas agressivas de captação, como as de instituições que prometem CDBs com retornos acima da média.
Um dos pontos críticos é a alavancagem. As instituições que se arriscam demais, multiplicando o capital com empréstimos, precisarão aplicar excedentes em títulos públicos, considerados mais seguros.
Como as contribuições ao FGC vão mudar?
As contribuições ao FGC também foram ajustadas. Todas as instituições associadas pagam uma taxa mensal sobre os depósitos garantidos, agora elevada de 0,01% para 0,02% se o valor máximo de referência do risco for atingido. Com isso, instituições que assumem mais riscos terão de pagar mais ao fundo.
Por que essas medidas são tão importantes?
O Banco Central defende que essas alterações são cruciais para reduzir o risco moral, evitando que instituições financeiras se tornem descuidadas ao saberem da proteção do FGC. As novas regras incentivam um crescimento sustentável sem comprometer a competição saudável entre os bancos.
O Conselho Monetário Nacional, liderado por figuras como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, garante que essas alterações não devem frear o crescimento econômico, mas sim torná-lo mais sólido e confiável.
Com informações da Agência Brasil