24° 18° | Rio de Janeiro - RJ

Dólar | 5.30

seta de subida seta de descida

Euro | 1.52

seta de subida seta de descida

Peso | 3.20

seta de subida seta de descida

lupa
lupa
lupa
ECONOMIA

"O mundo não vai acabar", diz Luiz Marinho sobre tarifaço dos EUA

A tensão entre o Brasil e os Estados Unidos ganhou um novo capítulo com o anúncio de tarifas pelo governo de Donald Trump. A possível repercussão na economia brasileira, especialmente no emprego, ainda é incerta. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Mar

04/08/2025

04/08/2025

A tensão entre o Brasil e os Estados Unidos ganhou um novo capítulo com o anúncio de tarifas pelo governo de Donald Trump. A possível repercussão na economia brasileira, especialmente no emprego, ainda é incerta. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou a flexibilidade do governo brasileiro para negociações, na esperança de que os Estados Unidos recuem em certos aspectos das suas políticas comerciais.

"O mundo não vai acabar. O mundo continuará lindo, firme e forte. O governo brasileiro e o presidente Lula dizem sempre que estamos inteiramente à disposição das negociações com os americanos e com qualquer outro país que deseje dialogar com o Brasil sobre eventuais parcerias comerciais", declarou Marinho durante uma coletiva, aproveitando para apresentar os últimos dados do Novo Caged.

Quais são as medidas de contingência do governo?

Embora o governo esteja preparando um plano de contingência para mitigar os efeitos das tarifas, os detalhes ainda não foram revelados. O ministro Luiz Marinho informou que o Ministério está finalizando os estudos sobre o pacote de ajuda aos exportadores. É esperado que as decisões sobre as medidas sejam tomadas a partir do dia 6, quando as novas tarifas deverão entrar em vigor. Segundo ele, a incerteza do contexto pode ocasionar mudanças de última hora nos planos governamentais.

Marinho comentou que as oscilações nas políticas de Trump, que já voltou atrás em algumas decisões sobre produtos específicos, exigem paciência. "Acho que ele [Trump] não tem muita convicção porque voltou atrás em vários produtos. Como se trata de uma relação um pouco tanto esquizofrênica, temos que aguardar as consolidações para poder tomar as decisões", afirmou.

Como o diálogo pode ser a solução para a tensão comercial?

Em meio à tensão, o ministro reforçou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mantém aberto ao diálogo com Trump. No entanto, Marinho destacou a necessidade de basear as conversas em dados corretos sobre a balança comercial, que demonstra um superávit para os Estados Unidos em relação ao Brasil.

"Está clarinho que não existe esse déficit em desfavor dos Estados Unidos e, sim, do Brasil. Quem teria de reclamar somos nós. Mas vamos sentar e discutir, preparados, e da forma que tem que ser", disse Marinho. Ele ressaltou ainda a importância dos Estados Unidos como parceiro comercial do Brasil e a solidez histórica das relações bilaterais. "Não é possível misturar ‘alhos com bugalhos’. E ninguém pode ficar com qualquer dúvida, respeitadas as circunstâncias de cada país", concluiu.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp.



Com informações da Agência Brasil

Tags