Você sabia que o Brasil pode estar prestes a ter o melhor sistema tributário do mundo? Pelo menos é isso que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou recentemente. Ele destacou que, assim como o sistema bancário e eleitoral, o Brasil também alcançará excelência na tributação. A afirmação foi feita durante uma reunião do Conselhão, formada por representantes do governo e da sociedade civil, com o intuito de auxiliar na formulação de políticas públicas.
Após anos de debates, a reforma tributária foi aprovada no Congresso no final do ano passado e sancionada em janeiro. A nova lei, que requer regulamentações adicionais, surgiu após a emenda constitucional que reestruturou o sistema tributário brasileiro. Para isso, foram formados 30 grupos de regulamentação e mais de 32 para implementar a reforma através da tecnologia da informação, com a participação de 200 entidades do setor econômico.
O que muda com a reforma tributária no Brasil?
De acordo com Haddad, a colaboração de diversos grupos de trabalho foi essencial para o progresso da reforma. A expectativa é que essas mudanças tragam vantagens econômicas substanciais, reforçando a autonomia do Brasil no cenário internacional.
Como as tarifas dos Estados Unidos estão afetando o Brasil?
A relação com os Estados Unidos entrou em foco com o anúncio de tarifas mais altas por parte do governo americano, liderado por Donald Trump. Essa decisão foi uma retaliação às questões políticas internas e judiciais no Brasil. Essas tarifas, de até 50%, criam barreiras significativas para produtos brasileiros no mercado norte-americano.
Qual é a resposta estratégica do Brasil?
Josué Gomes, presidente da Fiesp, defendeu uma readequação da carga tributária e o fortalecimento de parcerias internacionais. Com um enfoque em investimentos estrangeiros, especialmente dos americanos, Gomes considera fundamental desenvolver parcerias globais.
Quais são os passos propostos para mitigar os impactos do tarifaço?
Rafael Fonteles, representando os governadores do Nordeste, propôs medidas emergenciais para apoiar exportadores impactados. Entre as sugestões estão a disponibilização de crédito e compras governamentais voltadas a setores como frutas, pescado, açúcar e minério. Essas ações visam não só mitigar os efeitos das tarifas, mas também reduzir a dependência do Brasil no mercado americano.
Com informações da Agência Brasil