Quem acompanha o cenário econômico sabe que desafios e oportunidades caminham lado a lado. Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o tarifaço norte-americano impactará 4% das exportações brasileiras. Desses, ele ressalta que 2% já encontrarão novos mercados alternativos. Essas informações foram compartilhadas durante a 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável.
Em meio às preocupações sobre essas sanções, Haddad trouxe também um alento: diversas "notícias boas" que poderiam acalmar a apreensão geral. Vamos explorar o impacto dessa nova política tarifária e descobrir quais boas novas o ministro destacou ao longo de seu discurso.
Qual o verdadeiro impacto nas exportações para os EUA?
Em sua fala, Haddad destacou que, no passado, as exportações brasileiras para os Estados Unidos já representaram 25% do total. Com a estratégia do governo Lula, desde 2003, essas exportações reduziram para 12%, sendo que apenas 4% delas são diretamente afetadas pelo tarifaço. Dessa porcentagem, mais de 2% são commodities que encontrarão outros mercados rapidamente devido aos preços competitivos.
Apesar disso, o ministro alerta que ainda há um setor sensível que requer atenção devido à sua importância econômica e ao volume de empregos gerados, como a fruticultura. Segundo Haddad, "não é porque 2% ou 1,5% das exportações serão afetadas que vamos baixar a guarda".
Como o Brasil está lidando com as adversidades?
Haddad enfatizou a prioridade do governo em garantir que os brasileiros possam "comer, trabalhar e investir" com segurança. Ele destacou que o governo está sensível à situação e se compromete a socorrer as famílias impactadas, chamando a atenção para o caráter de "agressão injusta" do tarifaço, que contradiz os laços históricos de amizade Brasil-EUA.
Quais são as boas notícias, afinal?
Em meio à cautela, o ministro trouxe otimismo ao citar avanços que passaram despercebidos: o Brasil saiu do Mapa da Fome, registrou o menor índice de desemprego da história e viu a renda dos brasileiros subir como não ocorria desde o Plano Real. Além disso, Haddad mencionou a desaceleração da inflação e a redução da desigualdade para níveis históricos. Há também o fortalecimento dos investimentos em infraestrutura e educação.
"Temos que olhar para tudo isso com otimismo, porque sem ele, eu não aconselharia ninguém a assumir o Ministério da Fazenda do Brasil", finalizou o ministro, reforçando o espírito positivo necessário para atravessar as adversidades atuais.
Vivemos tempos desafiadores, mas com ajustes e otimismo, o Brasil continua a perseguir um caminho de crescimento e estabilidade.
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Com informações da Agência Brasil