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ECONOMIA

Dólar fecha abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez em quase um mês

Hoje marca um dia significativo para as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com a implantação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo americano. Curiosamente, essa movimentação não abalou o mercado financeiro. Pelo cont

06/08/2025

06/08/2025

Hoje marca um dia significativo para as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com a implantação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo americano. Curiosamente, essa movimentação não abalou o mercado financeiro. Pelo contrário, o dólar fechou com cotação abaixo de R$ 5,50, algo que não acontecia há quase um mês, enquanto a bolsa de valores brasileira registrou um crescimento superior a 1%, atingindo seu maior patamar em duas semanas.

Esse alívio no câmbio trouxe o dólar comercial para R$ 5,463, com um decréscimo de R$ 0,043, ou 0,78%, nesta quarta-feira. Ao longo do dia, a moeda operou majoritariamente em baixa, posicionando-se próxima às mínimas do dia.

O que esperar após a moeda americana cair mais de 2% em quatro dias?

Desde 8 de julho, não se via o dólar tão baixo. Nos primeiros pregões do mês de agosto, a moeda já acumulou uma queda de 2,46%, contribuindo para um declínio acumulado de 11,6% em 2025. Com esses números, a dinâmica entre compra e venda de dólares no mercado brasileiro ganha novo fôlego.

Subida da bolsa: qual a estratégia por trás deste crescimento?

A bolsa de valores teve um dia positivo, com o índice Ibovespa marcando 134.568 pontos, subindo 1,04%. Este aumento, o terceiro consecutivo, representa um crescimento semanal de 1,59%. Tal avanço coloca o Ibovespa em seu ponto mais alto desde 23 de julho, marcando uma tendência de otimismo no mercado.

Impacto das políticas monetárias dos EUA: Como isso afeta o Brasil?

Mesmo diante do tarifaço implementado por Donald Trump, o dólar seguiu em declínio. Isso se deve, em parte, ao aumento das expectativas de que o Federal Reserve (Fed) realizará cortes nas taxas de juros a partir de setembro. Recentemente, uma diretora regional do Fed sinalizou a provável redução dos juros nos Estados Unidos nos próximos meses.

Essa expectativa de juros mais baixos nos EUA tem despertado o interesse dos investidores por economias emergentes, como o Brasil, favorecendo a migração de capitais especulativos para o país. Isso é evidenciado pela continuidade da queda do dólar, mesmo com as tarifas adicionais impostas à Índia pelo governo americano.

Bolsa de Valores

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* Com informações da Reuters



Com informações da Agência Brasil

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