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ECONOMIA

Reunião com secretário de Tesouro dos EUA foi cancelada, diz Haddad

Na última segunda-feira (11), Fernando Haddad revelou um cancelamento inesperado: sua reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, não acontecerá conforme programado para esta quarta-feira (13). Segundo o ministro da Fazenda, a i

11/08/2025

11/08/2025

Na última segunda-feira (11), Fernando Haddad revelou um cancelamento inesperado: sua reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, não acontecerá conforme programado para esta quarta-feira (13). Segundo o ministro da Fazenda, a interrupção deve-se a movimentações da extrema-direita nos Estados Unidos, que teriam influenciado a Casa Branca. Mas o que teria motivado tal ação e quais suas consequências para a diplomacia e a economia brasileira?

Haddad destacou em entrevista à GloboNews que forças antidiplomáticas tomaram conhecimento de suas declarações e agiram junto a assessores americanos para desmarcar a reunião, que seria realizada virtualmente. "A militância antidiplomática dessas forças de extrema direita que atuam junto à Casa Branca teve conhecimento da minha fala, agiu junto a alguns assessores, e a reunião virtual que seria na quarta-feira foi desmarcada", afirmou o ministro.

O que motivou o cancelamento da reunião entre Haddad e Bessent?

Na semana anterior, Haddad havia mencionado que Scott Bessent o procurara para discutir o tarifaço imposto pela administração de Donald Trump sobre produtos brasileiros. Inicialmente, a conversa ocorreria por videoconferência, com planos de uma reunião presencial futura. No entanto, a inesperada desmarcação foi atribuída pelo ministro a questões políticas, e não econômicas.

Quais são os próximos passos do Brasil frente aos desafios econômicos?

Mesmo com o cancelamento, a disposição para negociar permanece. "A assessoria do secretário Bessent fez contato conosco ontem [quarta-feira, 30] e, finalmente, vai agendar uma segunda conversa. A primeira, como eu havia adiantado, foi em maio, na Califórnia. Haverá agora uma rodada de negociações e vamos levar às autoridades americanas nosso ponto de vista", declarou Haddad.

O que isso significa para as relações comerciais Brasil-EUA?

Em meio a uma política comercial considerada diferenciada em relação a países como a União Europeia, Japão e Coreia do Sul, o Brasil enfrenta desafios e busca uma posição mais equilibrada nas negociações. "Agiram junto a alguns assessores do presidente Trump, e a reunião com ele, que seria virtual na quarta-feira, foi desmarcada e não foi remarcada até agora", comentou Haddad.

Por enquanto, a justificativa do governo norte-americano foi falta de agenda, um motivo que, segundo o ministro, parece inusitado, visto que "a questão comercial não está em foco". Mais uma vez, a tensão da política internacional mostra sua face, e o Brasil segue seu caminho em busca de acordos que favoreçam a economia nacional.



Com informações da Agência Brasil

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