24° 20° | Rio de Janeiro - RJ

Dólar | 5.30

seta de subida seta de descida

Euro | 1.52

seta de subida seta de descida

Peso | 3.20

seta de subida seta de descida

lupa
lupa
lupa
ECONOMIA

Firjan e FIEMG pedem agilidade na execução de medidas de plano

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) descreveu o plano de socorro a empresas impactadas pelo tarifaço norte-americano, apresentado esta semana pelo governo federal, como "um primeiro passo" no sentido de mitigar os prejuízos cau

13/08/2025

13/08/2025

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) descreveu o plano de socorro a empresas impactadas pelo tarifaço norte-americano, apresentado esta semana pelo governo federal, como "um primeiro passo" no sentido de mitigar os prejuízos causados pelos Estados Unidos.

Neste contexto, a Firjan destacou que, para que as medidas tenham eficácia, é crucial que as empresas, especialmente as pequenas e médias, tenham acesso imediato às ações previstas no plano governamental para contrabalançar os impactos. Nomeado de Plano Brasil Soberano, essa Medida Provisória foi publicada hoje em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Qual a posição da Firjan sobre o diálogo entre países?

A Firjan reforçou, mais uma vez, a importância da continuidade do diálogo entre os governos, com apoio do setor empresarial, para a busca de soluções negociadas que preservem o ambiente de negócios e investimentos entre os países. Além disso, a federação defende a abertura de novos mercados como uma estratégia essencial.

A firjan estima que 2% das exportações fluminenses serão afetadas pelas tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, baseando-se nos números de exportação de 2024. Os setores mais impactados incluem Alimentos e Bebidas, Plástico, Químico, Têxtil e Pescado.

Como a FIEMG avalia o plano de socorro?

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) reconheceu que as medidas do Plano Brasil Soberano têm o mérito de buscar mitigar parte das perdas resultantes das tarifas norte-americanas sobre os produtos brasileiros. Porém, a entidade alerta que a manutenção da competitividade industrial brasileira dependerá da agilidade com que as medidas serão executadas e da redução das barreiras burocráticas para garantir que os recursos realmente cheguem ao setor produtivo.

O presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, comentou que as ações apresentadas não substituem a necessidade de uma solução estrutural e diplomática. "As medidas podem dar algum fôlego às empresas, mas não resolvem a raiz do problema. É urgente que o Brasil mantenha negociações firmes e produtivas com o governo norte-americano, buscando reverter as tarifas e resguardar uma relação comercial estratégica. Se não houver rapidez na implementação e clareza nas regras, o risco é que os recursos e incentivos fiquem no papel", comentou ele em nota.



Com informações da Agência Brasil

Tags