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ECONOMIA

Brasil busca diálogo, mas não negociará soberania, afirma Fávaro

Em meio a um cenário de medidas tarifárias extremas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que o governo brasileiro segue firme na estratégia de diálogo para conter o aumento das tarifas americanas sobre as exportações brasileiras.

14/08/2025

14/08/2025

Em meio a um cenário de medidas tarifárias extremas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que o governo brasileiro segue firme na estratégia de diálogo para conter o aumento das tarifas americanas sobre as exportações brasileiras. A proposta de manter a diplomacia, mesmo diante das sanções impostas pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evidencia a determinação do Brasil em defender seus interesses econômicos sem abrir mão de sua soberania. Não é sobre ceder, mas sobre buscar soluções viáveis para questões complexas que afetam diretamente nossa economia.

O impacto dessas tarifas é considerável, e o governo brasileiro, sob a liderança do presidente Lula, já movimenta ações como o pacote de crédito de R$ 30 bilhões para mitigar os efeitos. Mas o que mais está por trás de toda essa movimentação? E como o governo espera que medidas adicionais possam garantir a estabilidade dos setores afetados?

O que está por trás do tarifaço e como o Brasil responde?

As tarifas de 50% impostas por Donald Trump são parte de uma tentativa de pressionar o Brasil em diferentes frentes, incluindo a análise de intervenções políticas internas. O plano de sanções, que inclui medidas contra figuras de destaque do judiciário brasileiro, amplia o desafio enfrentado. Mas o que realmente importa é a maneira pela qual o governo brasileiro enfrenta essas adversidades. "A busca por diálogo é constante", afirmou Fávaro, ressaltando que não há espaço para concessões na soberania nacional.

Como funcionam as medidas de apoio anunciadas pelo governo?

Para amortecer os efeitos das tarifas, o governo lançou um plano que oferece R$ 30 bilhões em crédito. Esta ação é parte da MP Brasil Soberano, que visa fortalecer setores cruciais impactados pelo tarifaço. Segundo Fávaro, estas são apenas "as primeiras medidas", indicando que novas estratégias estão a caminho, adaptadas de acordo com as particularidades de cada setor.

Um ponto chave dessa iniciativa é o foco diferenciado em indústrias com alta dependência do mercado americano. Empresas que exportam entre 80% e 90% de sua produção para os EUA receberão um tratamento especializado, ajustando soluções para minimizar perdas.

Qual é a estratégia para abrir novos mercados?

Além de lidar com as questões tarifárias, o governo está em busca de novas oportunidades globais para as exportações brasileiras. De acordo com Fávaro, o Brasil já começou a colher frutas dessa iniciativa, com recordes históricos na abertura de novos mercados para a agropecuária brasileira. "Chegamos ao número de 400 novos mercados", destacou ele, reforçando o compromisso de seguir ampliando esses horizontes.

Quais são os impactos positivos do leilão da Rota do Agro?

Outro ponto positivo recente veio do leilão da Rota do Agro, vencido pelo Consórcio Rota Agro Brasil, que trouxe um deságio de 19,70% no pedágio. Este resultado não é apenas um alívio financeiro, mas um sinal de confiança na infraestrutura brasileira. "Um leilão de sucesso como esse é uma contribuição para investidores verem que o agro está crescendo", comentou Fávaro.

A infraestrutura em expansão representa um trunfo estratégico para o país, melhorando a competitividade e ajudando a enfrentar guerras tarifárias de maneira mais robusta.

Brasil busca diálogo, mas não negociará soberania, afirma Fávaro
O ministro dos Transportes, Renan Filho, participa do Leilão da Rota Agro (BRs 060/364/GO/MT), na B3. Paulo Pinto/Agência Brasil

O que esperar de leilões futuros?

Até o final do ano, o Brasil prevê a realização de mais cinco ou seis leilões rodoviários, um sinal claro de que a infraestrutura é mais do que uma prioridade, é uma necessidade. "Com os oito leilões já realizados, estamos rumo ao maior volume de leilões da história", destacou o ministro dos Transportes, Renan Filho. Essa agenda agressiva promete não apenas aumentar nossa competitividade internacional, mas também colocar o Brasil em uma posição mais vantajosa para navegar pelas tempestades econômicas globais.



Com informações da Agência Brasil

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