O Terminal Pesqueiro Público (TPP) de Natal (RN) ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (18), quando foi leiloado na Bolsa de Valores B3, em São Paulo. O destaque ficou por conta da Turc Operações Marítimas Ltda, uma empresa experiente em engenharia naval que assumiu a gestão do terminal pela oferta de R$ 21 mil em valor de outorga.
Por trás das portas fechadas do terminal, há um passado de inatividade e obras paralisadas. O que esperar daqui para frente? O ministro em exercício do MPA, Edipo Araujo, destacou que temos "uma infraestrutura moderna se formando, garantindo qualidade e rastreabilidade do pescado, alinhando-se à visão estratégica do estado e dinamismo do mercado".
Como o novo terminal beneficiará os pescadores potiguares?
De acordo com Clecius Nerby, coordenador-geral de Infraestrutura e Fomento do MPA, o terminal trará ao pescador de Natal um porto seguro para atracação, além de assegurar condições sanitárias ideais para o desembarque do pescado, ampliando o alcance para novos mercados. A flexibilidade e a segurança jurídica foram pilares deste projeto, buscando aliar os interesses públicos e a rentabilidade privada.
Qual o impacto da produção pesqueira no Rio Grande do Norte?
Entre 2006 e 2011, o estado liderou a produção pesqueira, chegando a 50 mil toneladas anuais, com destaque para o atum. Além disso, a região tem papel de destaque na criação de camarões, sendo o maior produtor nacional, conforme dados do IBGE. Esses dois fatores fazem do TPP um aspecto vital da economia local.
Quais são as expectativas para o futuro do terminal?
A concessão do terminal está prevista para durar 20 anos, com uma estimativa de operação que ultrapassa os R$ 185 milhões, segundo o edital. O vencedor deverá implementar melhorias significativas nas condições de recepção, tratamento, armazenagem e comercialização de pescados, com foco na redução de desperdícios e aumento da qualidade sanitária.
Com informações da Agência Brasil