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ECONOMIA

Ministro minimiza impacto do tarifaço no mercado de trabalho

Poucas empresas brasileiras estão planejando transferir suas linhas de montagem para os Estados Unidos, como uma estratégia para mitigar os impactos das novas tarifas impostas pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros. Esta avaliação vem do

21/08/2025

21/08/2025

Poucas empresas brasileiras estão planejando transferir suas linhas de montagem para os Estados Unidos, como uma estratégia para mitigar os impactos das novas tarifas impostas pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros. Esta avaliação vem do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Para ele, os eventuais efeitos negativos para o mercado de trabalho no Brasil seriam mínimos.

Mesmo no pior cenário projetado, sustentado por pesquisa do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a diminuição das vagas de emprego seria de no máximo 320 mil empregos, em um universo de 48 milhões de posições.

“Convenhamos: não seria o desastre total”, disse Marinho, reforçando que essa é uma visão "caso absolutamente tudo desse errado". Essa declaração ocorreu durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao aplicar tais tarifas, busca incentivar a instalação de empresas dentro do território norte-americano, promovendo empregos e riquezas ao país.

Como os empresários estão reagindo ao tarifaço?

Durante as viagens com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Marinho ouviu de empresários que encontraram novos compradores para os produtos que inicialmente seriam exportados para os Estados Unidos. Essa estratégia de busca por compradores alternativos é crucial para mitigar prejuízos.

“O empresário tem de olhar o mercado; um mercado secundário ou outro comprador. Pode ser que o outro país não vá querer, eventualmente, pagar o mesmo preço pago pelos norte-americanos. Mas muitas vezes é preferível você ter o menor resultado do que ter um prejuízo”. explicou Marinho.

Além disso, as compras públicas deverão apoiar setores como o de produtos alimentícios, destinados a hospitais, merendas escolares e presídios.

Qual é a preocupação do governo?

O governo está dedicando uma atenção especial aos setores mais afetados pelas tarifas, principalmente aqueles que produzem primariamente para o mercado americano.

“Evidentemente alguns setores serão fortemente atingidos. Outros serão levemente atingidos ou não serão afetados porque produzem essencialmente para outros mercados ou para o mercado brasileiro”. comentou o ministro.

Questionado sobre o possível movimento de transferência de linhas de montagem para os EUA, o ministro minimizou essa possibilidade, afirmando que esse tipo de mudança seria limitada e que o impacto sobre o mercado de trabalho no Brasil seria pequeno.

“Com as medidas e iniciativas que o governo está tomando e com o diálogo com o empresariado brasileiro, daremos conta de passar esse processo. E o Brasil sairá mais forte depois desse processo”, completou Luiz Marinho.



Com informações da Agência Brasil

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