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ECONOMIA

Arrecadação federal cresce 4,6% em julho e bate recorde para o mês

Estamos vivendo um momento único na economia brasileira, com a arrecadação federal alcançando patamares históricos. Em julho, a Receita Federal anunciou que os cofres do governo arrecadaram impressionantes R$ 254,2 bilhões. Este valor é o maior já registr

21/08/2025

21/08/2025

Imagem representativa de economia crescente

Estamos vivendo um momento único na economia brasileira, com a arrecadação federal alcançando patamares históricos. Em julho, a Receita Federal anunciou que os cofres do governo arrecadaram impressionantes R$ 254,2 bilhões. Este valor é o maior já registrado para o mês desde 1995 e reflete um crescimento real de 4,57% em relação a julho do ano anterior. Mas, afinal, o que está por trás desses números recordes? Vamos entender os fatores que contribuíram para esse cenário e o que podemos esperar daqui para frente.

Por que a arrecadação federal bateu recorde em julho?

Além do crescimento econômico, um dos principais culpados é o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em julho, esse imposto trouxe R$ 6,5 bilhões aos cofres públicos, representando um aumento de 13,05% em termos reais. Embora o impacto total ainda não tenha sido sentido devido à decisão tardia do Supremo Tribunal Federal (STF), as expectativas são de que a arrecadação continue a crescer nos próximos meses.

Qual foi o impacto disso nos primeiros sete meses do ano?

De janeiro a julho, a arrecadação totalizou R$ 1,679 trilhão, o que representa um aumento de 4,41% em relação ao mesmo período do ano passado, ajustado pela inflação. Este também é um recorde para o período, sinalizando uma economia em recuperação e com potencial para atingir novas metas fiscais ambiciosas.

O que mais contribuiu para essa arrecadação colossal?

  • Taxação de apostas online e loterias, que garantiu R$ 928 milhões ao longo do mês.
  • Receitas atípicas de aproximadamente R$ 3 bilhões, provenientes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos setores de mineração, financeiro e petróleo.
  • Arrecadação da Previdência Social, com alta de 3,4% sobre o ano anterior, impulsionada pela recuperação do emprego formal.
  • Impostos sobre serviços (PIS e Cofins), que subiram 2,9% em julho, conforme o consumo de serviços voltou a crescer.

Como a economia brasileira está refletindo esse crescimento?

A alta arrecadação também é um reflexo do crescimento econômico do Brasil. A massa salarial aumentou incríveis 10,6% além da inflação, enquanto as importações subiram 3,3% em termos de dólar. Esses fatores indicam uma recuperação consistente da economia nacional.

Quais são as perspectivas para a meta fiscal do governo?

Com este fôlego arrecadatório, a equipe econômica acredita que a meta de déficit zero poderá ser atingida ainda este ano. De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o governo tem espaço para um déficit de até R$ 31 bilhões em 2025. Para 2026, a meta é alcançar um superávit primário de 0,25% do PIB, cerca de R$ 31 bilhões, um desafio que parece mais tangível frente aos atuais resultados de arrecadação.

Além disso, uma medida provisória editada recentemente poderá reforçar a arrecadação em mais R$ 10,5 bilhões este ano e R$ 20,87 bilhões em 2026, compensando eventuais lacunas deixadas pela desidratação do decreto do IOF. Essa MP ainda está sendo debatida no Congresso Nacional, mas a aprovação poderia ter impactos significativos nas contas públicas, garantindo uma solidez financeira ainda maior ao país.



Com informações da Agência Brasil

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