24° 19° | Rio de Janeiro - RJ

Dólar | 5.30

seta de subida seta de descida

Euro | 1.52

seta de subida seta de descida

Peso | 3.20

seta de subida seta de descida

lupa
lupa
lupa
ECONOMIA

Brasil abre 129,8 mil postos formais de trabalho em julho

Pressionada pelos juros altos e pela desaceleração da economia, a criação de emprego formal voltou a cair em julho. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 129.778 postos de trabalh

27/08/2025

27/08/2025

Pressionada pelos juros altos e pela desaceleração da economia, a criação de emprego formal voltou a cair em julho. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 129.778 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

Comparando com outros meses de julho, este foi o menor volume desde 2020, quando foram abertas 108.476 vagas, conforme a metodologia atual do Caged, iniciada naquele ano. Se você está curioso sobre o que isso significa para o futuro do emprego no Brasil, continue lendo para entender o cenário completo.

Como a criação de empregos tem se comportado recentemente?

A criação de empregos caiu 32,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em julho de 2024, o Brasil viu a abertura de 191.373 postos de trabalho, levando em conta os dados ajustados, que incluem declarações atrasadas dos empregadores. Nos primeiros sete meses de 2025, foram abertas 1.347.807 vagas, resultado 10,35% inferior ao mesmo período de 2024, sendo o menor resultado para o período desde 2023.

Quais são as áreas de destaque na criação de empregos?

Na análise por setor, os cinco principais ramos de atividade apresentaram crescimento na criação de empregos formais em julho. Os serviços lideraram com a abertura de 50.159 postos, seguidos pelo comércio, que adicionou 27.325 posições. A indústria ocupou a terceira posição, com a criação de 24.426 novos postos de trabalho. Já a construção civil evidenciou um aumento com mais 19.066 vagas. Entretanto, com o fim da safra, a agropecuária, que ficou em quinto lugar, criou apenas 8.795 empregos.

Ações estratégicas estão ligadas ao crescimento?

No setor de serviços, a expansão foi impulsionada por segmentos como informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que somaram 26.718 novos postos de trabalho formais. Já na área de transporte, armazenagem e correios, 11.668 vagas foram abertas. No setor industrial, a indústria de transformação se destacou com a contratação líquida de 22.834 trabalhadores em julho.

Como está o cenário de emprego por região no Brasil?

Em julho, todas as cinco regiões brasileiras viram aumento no número de empregos com carteira assinada. O Sudeste liderou com a criação de 50.033 postos, seguido do Nordeste com 39.038 vagas. Centro-Oeste, Sul e Norte seguiram com 21.263, 11.337 e 8.128 postos adicionais, respectivamente. No nível estadual, 25 das 27 unidades da Federação registraram saldo positivo de empregos, com São Paulo (+42.798), Mato Grosso (+9.540) e Bahia (+9.436) sendo os destaques. Apenas Tocantins e Espírito Santo apresentaram redução no número de vagas, o que, no caso do Espírito Santo, foi atribuído ao fim da safra de café.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Com informações da Agência Brasil

Tags