Agosto trouxe um alívio para o orçamento das famílias brasileiras. Em uma entrevista ao emblemático programa A Voz do Brasil, realizada neste dia 10 de agosto, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou como o arroz tem sido um dos produtos mais acessíveis nas gôndolas dos supermercados. Mas afinal, o que mais ficou mais em conta para você e o que isso significa no seu dia a dia? Continue a leitura e descubra!
Quais alimentos e combustíveis estão mais baratos?
Em agosto, além do arroz, outros itens essenciais nos lares do país tiveram seus preços reduzidos: tomate caiu 13,39%, a batata-inglesa 8,59%, cebola 8,69%, e o café moído 2,17%. No setor de combustíveis, a gasolina reduziu 0,94%, o etanol 0,82% e o gás veicular apresentou queda de 1,27%.
Por que o preço do arroz caiu tanto?
Paulo Teixeira comemora a diminuição no preço do arroz, destacando: “Quem pagava no ano passado, nessa época, 5 quilos de arroz a R$ 30, R$ 27, R$ 28 – hoje está pagando R$ 15, R$ 16, R$ 17, R$ 18.” Esses valores mais baixos são possíveis devido à produção agrícola recorde do país. Nos últimos anos, tem se registrado recordes na safra de grãos, possibilitando esse alívio ao consumidor.
Como a agricultura brasileira está influenciando os preços?
O ministro destacou a eficiência do setor agrícola brasileiro e sua influência na redução dos preços. Em suas palavras, "Nós temos pelo terceiro ano, e será anunciada nesta quinta-feira (11), recorde de safra, foi em 2023, em 2024 e bateremos também este ano. Pelo terceiro ano também, temos recordes do Plano Safra e no investimento na agricultura." Através do Plano Safra, são investidos cerca de R$ 500 bilhões, com R$ 78 bilhões destinados à agricultura familiar, que conta com juros negativos, isto é, subsidiados.
O que representa a inflação negativa para você?
A queda nos preços de alimentação, bebidas e habitação causou um fenômeno raro no Brasil: a inflação negativa de 0,11% no mês passado. Este resultado, mais baixo 0,37 ponto percentual que o registrado em julho, foi divulgado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A deflação de agosto é a primeira desde 2024 e a maior desde setembro de 2022. Ao longo de 2025, a inflação acumulada foi de 3,15%, enquanto nos últimos 12 meses ficou em 5,13%, ligeiramente abaixo dos 5,23% dos 12 meses anteriores.
Qual o papel do governo na estabilidade dos preços?
O ministro reforçou que "é importante dizer que isso não tem nada a ver com o tarifaço." Segundo ele, a deflação de alimentos começou em junho e segue em tendência positiva, respaldada por ações do governo. Esta postura é alinhada com a preocupação do presidente Lula em controlar a inflação, um de seus principais focos.
Com informações da Agência Brasil